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Quatro artigos por ciclo, com publicação semanal e organizados em portefólios; são publicados aos Domingos.
Entre 2024 e 2025, celebramos em Portugal: os 500 anos de Camões – aquele que se propôs cantar o “peito ilustre lusitano” (Os Lusíadas); os 50 anos de abril, “dádiva generosa de um dia trazida nas espingardas não disparadas e nos cravos não manchados de sangue” (Repensar Portugal, Manuel Antunes); e os 40 anos da adesão de Portugal à CEE, que representou, “em si mesma, um estímulo direto e imediato ao progresso social” (Discurso do Ministro das Finanças e do Plano na Assembleia da República, Ernâni Lopes).
Diante da dimensão deste património, mais do que celebrar, cabe-nos atualizar o nosso entendimento sobre a portugalidade que nos constitui. Partindo da Literatura, passando pela Integração Política, a Economia e a Sociedade, propomo-nos abordar ao longo de 5 artigos a questão da nossa identidade nacional, com uma abertura de horizontes que faça juz ao canto que a eternizou, ao dia que a libertou da Ditadura e ao processo que a abriu à Europa.
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Um ciclo em jeito de agradecimento pelo Pontificado luminoso de Francisco: irmão mais velho, pastor com cheiro a ovelha, promotor da conversão ecológica, apóstolo da misericórdia.
A história da minha vocação à luz do Pontificado de Francisco.
A Ecologia Integral tornou-se hoje um vetor importante da missão da Igreja e não pode ser vista como um apêndice mais ou menos opcional do anúncio e do testemunho dos cristãos.
Saibamos estar à altura do legado de Francisco, reconhecendo a nossa dependência uns dos outros e exercendo a virtude da misericórdia, especialmente diante daqueles que são diferentes de nós.
No dia em que celebramos o 500º aniversário do nascimento de Luís Vaz de Camões e no mês em que faz 35 anos que Miguel Torga recebeu o Prémio Camões, lançamos o último ciclo do ano da Companhia dos Filósofos.
Dando azo à “preocupação obsessiva [que habita a literatura portuguesa] de descobrir quem somos e o que somos como portugueses” (Eduardo Lourenço), queremos aprofundar a identidade nacional, partindo da obra de Torga e colocando-a em diálogo com a Literatura, a Filosofia e a Antropologia. Move-nos sondar a alma portuguesa num movimento que ousa repensar a portugalidade.
As fotografias que acompanham este ciclo foram tiradas numa visita literária que fizemos, em comunidade, a São Martinho de Anta e a São Leonardo da Galafura, acompanhados pela Dr. Cidália Teixeira, amante de Torga como alguns de nós.
Os contos de Torga versam sobre episódios corriqueiros da vida das aldeias montanhosas da região de Trás-os-Montes. Ainda mais do que à beleza monumental das paisagens, a escrita de Torga conduz-nos ao epicentro da experiência humana, no que ela pode ter de mais supersticioso ou virtuoso, rude ou nobre, animalesco ou grandioso. Penetramos naquilo que de mais essencial pode o homem viver naquelas circunstâncias aparentemente fechadas ao mundo, mas efetivamente abertas à riqueza do mundo interior, do ecossistema da vizinhança, do infinito que brota da terra.
O humanismo existencialista não embarca em generalizações totalizantes e finais do que é ou deixa de ser o homem. Antes, afirma que o homem existe “projetando-se e existindo fora de si”, bem como “perseguindo fins transcendentes”. É neste sentido que a “existência precede a essência”.
Resta lançarmo-nos sem medo, diariamente, nessa viagem existencial – de risco, criatividade, superação, sonho – que os nossos “egrégios avós” inauguraram. Sem medo de a transpor para todos os domínios da nossa vida, sabendo que ela implicará sacrifício, mas que, ultimamente, fará jus ao canto que a eternizou.
É com esta tirada de Miguel de Unamuno em Por Tierras de Portugal y de España que apresentamos mais um ciclo, desta feita sobre Literatura Portuguesa. Partilharemos as nossas leituras de Camilo Castelo Branco a partir da sua obra Novelas do Minho. Apesar de não ter sido um autor tão viajado como outros, a finura da sua narrativa permite-nos penetrar na densidade do fenómeno humano, assim como dar conta de diversos aspetos culturais e naturais da Região em que vivemos. Como diz o canto popular minhoto: “Sou do Minho natural / Quem não conhece o Minho / Não conhece Portugal”.
As fotografias que acompanham este ciclo foram tiradas numa visita que fizemos à Casa de Camilo, com a nossa turma de Literatura Portuguesa do Romantismo ao Realismo, acompanhados pelo Professor José Cândido Martins, especialista em Camilo.
Encontramos em Camilo e em Eduardo Lourenço, apesar da diferença de épocas nas quais escrevem, e da diversidade tanto de registos como de estratégias argumentativas que adotam, uma crítica comum à mentalidade do novo-riquismo português, que é intemporal, inter-geográfico e interclassista.
Um Minho que não se pretende paisagístico. Não sendo essa a sua preocupação, Camilo procura dar importância ao interior desta terra: aos vícios e virtudes dos seus habitantes, às relações que fazem daquela terra “o Minho” e “minhotos” os que aí vivem.
A dualidade entre comunitarismo e individualismo que a novela reflete põe em evidência a complexidade das escolhas humanas e como estas são moldadas pelos valores da comunidade (ethos) à qual o indivíduo pertence.
«Não temos mais nada para oferecer ao doente». É muitas vezes com esta frase que termina a cultura de cuidado entre profissional de saúde e doente. Se, por um lado é-nos fácil associar a Bioética a questões fraturantes do início e fim de vida; por outro, o ser humano é bem mais complexo e interessante do que um ligar e desligar de máquina. Entre princípio e fim, há todo um entretanto que nos convida ao cuidado e nos chama a descobrir que mais existe para oferecer ao doente.
A boa morte e a boa vivência da doença por parte de uma pessoa, quando acompanhada por um cuidador, dependem muito do papel deste. Há um mistério grande no saber adoecer e morrer, e ainda um mistério maior no saber deixar partir. Também no teatro, o ator morre para surgir a personagem e, como bom cuidador, abre espaço para dar vida à peça.
A Medicina Narrativa, em particular com o auxílio do cinema, convida-nos à atenção da história toda, do que é dito e do que fica por dizer. Em suma, convida-nos à escuta enquanto atitude de atenção cuidadosa e não simples espera pelo dito. Colar as peças, intuir a história toda, respeitar a forma da história ser contada é caminho para a empatia que cura.
Na prática médica, tudo se trata de histórias e a missão do profissional de saúde é saber ler, interpretar e responder a cada história. Portanto, é-nos sugerido que, tal como um livro entre mãos, cultivemos uma cultura de cuidado assente na atenção, representação e vinculação, rumo a uma empatia, que é fonte de cura.
É no “entretanto” da prática clinica, feito de relações, que se dá o mais fundamental de toda a Medicina e cuidados de saúde – a relação profissional de saúde-pessoa doente. Sem esta relação, não podemos conhecer as queixas do doente, o diagnóstico, a proposta terapêutica e as necessidades de cuidado. Apesar da tentação a saltar para “o que interessa”, as verdadeiras questões fraturantes jogam-se, afinal, no quotidiano de um profissional de saúde.
Na sociedade em que vivemos, são muitas as áreas sedentas de um contributo ético. Quais foram os principais sistemas éticos propostos ao longo da história? Quais as aplicações éticas mais urgentes nos dias que correm? No fim de contas a dimensão ética da nossa vida resulta de uma opção fundamental, sabendo que não escolher já é tomar posisão.
Se, por um lado, é justo querermos viagens mais autênticas, não poderemos sonhar a nossa vida como a viagem mais autêntica de todas?
Apesar da existência dos códigos deontológicos e regras de conduta que nos indicam critérios decisivos, os agentes económicos precisam também de adquirir virtudes que os ajudem a valorizar e a praticar (não como mera obrigação/dever) os valores éticos na atividade económica.
Neste texto, é-nos apresentado o altruísmo eficaz, proposta ética de Peter Singer que procura promover a felicidade para o maior número de pessoas, combatendo o seu sofrimento da forma mais eficiente possível.
Hoje vivi o dia mais sombrio desde que sou ministra. O primeiro-ministro demitiu-se na sequência da suspeita da sua intervenção nos negócios do novo Data Center de Sines. Aquele parágrafo da Procuradoria-Geral da República não lhe deu outra opção.
Eis um verso de Sophia de Mello Breyner Andresen, escrito para uma vigília na Capela do Rato, em Lisboa, contra a guerra colonial e a favor da liberdade. Eis uma provocação para os nossos filosófos se darem a conhecer, a partir do que vêem, ouvem e lêem.
Para quê ler livros, ouvir músicas e ver filmes se eles não nos mudam?
“Nesta tarde e noite, tive uma obscura sensação d’alguma coisa de luminoso, se assim se pode dizer. Esta qualquer coisa resume-se nestas palavras: de agora em diante só pretendo amar.”, escrevia Garneau no seu diário em 1937.
Escolho três lugares que me têm servido para digerir a realidade corrente, desde as conversas insuspeitas que tenho no hospital e na faculdade até à complexidade da guerra e ao sofrimento alheio e distante ao qual não me quero tornar indiferente.
Apresento um filme, uma música e um livro que nos podem ajudar a experimentar o derradeiro peso da entrega da própria vida por amor universal, i.e., por amor a todos e a cada um dos seres humanos.
Tomem lá um bocadinho de filosofia, que já fazia falta!
A religião diminuiu drasticamente, mas será que podemos afirmar o mesmo da espiritualidade?
Será que o «individualismo» poderá ser a causa da condenação das sociedades e Estados contemporâneos? Em que é que o «individualismo» se liga ao Ser?
Diferentes abordagens à Ressurreição!
Como é possível que, uma chaga, uma ferida aberta não cicatrizada, seja sinal de alegria?
Adiamos tarefas porque amanhã há tempo, adiamos prazeres porque ainda agora é meio dia e, mesmo que agora fosse bom, tomar café depois do almoço é ainda melhor
Fim. Livre finalmente. Agora que sei que Deus está morto, posso viver.
“A propósito de nada” e de tudo, a Fé pode-se ir insinuando e acendendo
Um ciclo de artigos onde nos propomos tratar alguns aspetos das figuras centrais do pensamento grego antigo: Sócrates, Platão e Aristóteles.
Aristóteles: uma figura central do pensamento grego antigo
Platão: uma figura central do pensamento grego antigo
Sócrates: uma figura central do pensamento grego antigo
Um mega-ciclo de artigos onde procuramos dar a conhecer esta parte tão importante da nossa formação: o estudo
Sabias que 35 crateras da Lua têm nomes de Jesuítas?
Uma entrevista em video com o Bruno!
Para e escuta… Controla e domina… Ecologia e Técnica…
Sendo novo e verde neste âmbito, pareceu-me presunçoso tentar dizer sozinho por que razão um jesuíta é enviado a estudar bioética. Assim sendo, convidei o P. Vasco Pinto de Magalhães para uma boa conversa e para me ajudar a responder à questão.
Podemos aprender daqueles e daquelas que guardaram os seus maiores segredos, acendendo-os na luz obscura dos versos. Souberam falá-los sem lhes descobrir a nudez.
A realidade é bela e complexa e a filosofia ajuda-me a perceber isso!
A Medicina moldou-me de maneiras fundas que tenho até dificuldade em explicitar.
Hoje, vivo a missão de estudar Medicina na amizade com Jesus, e isso vai-me mostrando que o Bom Samaritano não é apenas uma história, mas um estilo de vida.
“O fim dos estudos na Companhia é ajudar, com o favor de Deus,
as almas dos seus membros e as dos próximos”
(Const. 351)
Que o ardente desejo de “transformar a realidade em Reino” encontre lugar no coração de cada cristão e inflame todas as coisas.
Percebermo-nos e perceber o mundo em nosso redor permite-nos caminhar seguros na Verdade que professamos e na realidade em que vivemos.
Um ciclo de artigos onde vamos expor o que dizem autores conhecidos sobre temas importantes e transversais.
O que nos diz Kierkegaard sobre os poetas…e um outro modo de compreendê-los.
Um poeta tende para o desespero ou para o silêncio?
O que diz S. Agostinho sobre a criação? Deus é bom. O que Ele cria tem de ser bom. Logo, o mundo é bom! E o mal?
O que diz Karl Marx sobre a Religião? Que é ópio do povo. Porquê? Que perguntas podem nascer daqui?
Um ciclo de artigos onde vamos explorar o caminho espiritual a que os Exercícios Espirituais de Santo Inácio de Loyola nos convidam.
Nos relatos da Paixão, Maria e João parecem ausentes. Eles estão lá, mas o foco é Jesus. Escolhem padecer, passivamente, acompanhando a decisão de Jesus, com a dor e impotência inexprimíveis de quem vê o seu amado morrer…por mim e por ti.
Na Segunda Semana, depois de reconhecermos os efeitos destrutivos do pecado em nós mesmos e no mundo que nos rodeia, somos convidados a entrar na vida de Jesus, na Sua maneira de estar e agir no mundo.
Vivemos a primeira semana dos EE como a forma de reconhecer o pecado no mundo e em nós, mas é simultaneamente, o modo pelo qual somos convidados a apercebemo-nos da presença do Senhor nas nossas vidas.
Louvor, reverência e serviço não são etapas estanques, mas um fio condutor proposto para a vida humana. E onde conduzem? Ao Único Necessário, ao horizonte de toda a vida e de tudo o que existe: ao descanso no Deus que é Origem e Fim.
Um ciclo de artigos onde vamos trazer ao de cima alguma reflexão sobre temas transversais e importantes…ou pelo menos tentar!
Vamos falar do limite. Não me parece que um ciclo de artigos sobre temas fundamentais possa estar completo sem do limite e da morte como experiência humana fundamental.
Uma conversa acerca da liberdade e da vocação, entre o Domingos Perloiro SJ e o Rui Silva SJ, diretamente dos telhados de San Saba (Roma)!
A saudade é o sentimento de um sujeito, de um eu que sofre por não se possuir completamente. Mais que falta de algo, é uma falta de si-mesmo, por habitar fora de si naquilo que ama e deseja.
Se tendermos para um mundo em que os rostos de facto nos afectam, nos movem, nos tiram da indiferença e nos apelam a uma resposta, então tenderemos para um mundo mais humano. Seremos buscadores de Rostos que nos completam na relação.
Onde é que a filosofia nos atinge? Está ali, ao virar da esquina? Que implicação ou influência tem no quotidiano? Esta secção de artigos revelam a filosofia presente em temas quotidianos.
Passamos metade do dia em contexto de trabalho. O modo como o experienciamos é o modo como vivemos metade do dia. A pergunta ilumina uma situação que ocupa o coração de muitos. Stuart Mill, Kant e Marx iluminam a resposta à pergunta.
Há um ver, um olhar que não coincide. “Não estamos sintonizados”, diria alguém. “Não estão na mesma página”, diria outro. “Não têm o mesmo horizonte”, diria Xavier Zubiri – ou melhor, digo eu, usando o seu conceito.
Mas não chega fazer boas perguntas! Há-que levá-las até ao fim, isto é, há-que encontrar respostas que nos ajudem a viver melhor, mais integrados no nosso contexto concreto.
A história tem muito mais do que o simples transmitir conteúdos, de geração em geração. O seu curso terá um sentido, um sentido que cada um dará com a resposta da sua própria reflexão.
Há alguém que possa dizer não ter esperança? Um tema tão central merece 4 artigos!
Ensaios da esperança, que mostram como ele está presente na vida, na filosofia, em sentimentos diversos e em diversos modos de aparecer.
Escolher o bem nas coisas pequeninas faz-nos estar mais disponíveis para escolher o bem nas coisas grandes. A esperança é das coisas pequeninas.
Doçura e bondade, delicadeza para com os humildes, piedade para com os que sofrem, recusa de meios perversos, defesa dos oprimidos, resistência à mentira, coragem de chamar ao mal pelo seu nome. É a “moral dos escravos” que liberta!
A Esperança de Nietzche: há aqui esperança?
O amor, que tanto nos diz e de quem tão pouco dizemos, talvez seja uma resposta esperançosa, jogada entre confiança e temor, a uma promessa de nos ser dado um lugar nosso no mundo.
O primeiro ciclo de artigos deste novo ano da Companhia dos Filósofos promete questionar e pensar a fé. Artigos de um campo a que podemos chamar “Teologia Filosófica”. Será que a fé suporta a dúvida? Importa? Tem fundamento?
Sempre que falamos de Deus, estamos sujeitos a confusões, reduções e ambiguidades. Falar bem sobre Deus não é fácil; afinal de contas, quem é Deus? Cabem aqui muitas perguntas que a nossa linguagem não consegue bem formular.
Depois de ler Kierkegaard, os votos religiosos podem ser vistos como um salto irracional que só faz sentido diante de Deus.
Nietzsche obriga a repensar a fé e, ao dizer que Deus está morto, mantém vivo o problema de Deus. Hoje, porém, o problema parece diluir-se e, isso sim, pode levar à “morte” indesejável de Deus.
« Talvez seja justamente a dúvida aquilo que protege ambos da reclusão exclusiva no seu próprio eu, o lugar em que a comunicação poderá realizar-se» (Joseph Ratzinger)
Estamos a chegar ao fim de mais um ano lectivo. Vêm aí os exames e depois… férias. É a melhor altura para olhar para o ano que passou, para as linhas orientadoras que nos foram guiando em comunidade.
Um site, uma espécie de blog, um local com papelada, portefólios, estudantes jesuítas e notícias. O ano em revista.
Obrigado Dimitrio, Euclides, Ludimila, Cadija, Axel, Mauro, Mamadu, Umaro, Quintino, Bruno, Rogério, Jorim, Jofre, (e tantos outros…)
Quando a pandemia nos feriu, houve quem semeasse esperança na ferida. Como um semeador que lança uma semente no sulco aberto da terra. Talvez na ferida a esperança viesse a germinar.
A partir do rosto dos mais frágeis e do nosso estilo de vida, procuramos um caminho espiritual de diálogo, de conversação, em que aprendemos com outros o olhar contemplativo sobre a Criação que, na sua Beleza, nos envolve e acolhe.
Estudar Filosofia não serve apenas para aprender o que os autores mais importantes disseram, mas é principalmente para melhorar a capacidade de ler a realidade.
Neste ciclo, queremos partilhar visões sobre temas dos dias de hoje, mas a partir de um olhar de estudantes de filosofia.
Quero comunicar que os pobres têm algo a ensinar! Mas como?! Aliás, o que provoca este desejo?! Calma, isto tem a ver com filosofia?! Conto o meu processo filosófico que também abarca experiências, memórias, interioridade e ajuda de outros.
Pode a misericórdia tomar a forma de música? Poderá a música, enquanto linguagem, transmitir ou dialogar com a profundidade destas dimensões humanas, como o faz a linguagem das palavras, da prosa e da poesia?
Vivemos uma vida que não escolhemos viver e que, para nós, é determinada por aquilo que queremos e escolhemos fazer.
As empresas servem só para gerar lucro? Milton Friedman, economista do séc. XX, defendia que sim, mas não terão as empresas outro papel a desempenhar na sociedade?
No percurso de formação de um jesuíta, mesmo durante os anos de estudos, é sempre importante desenvolver e investir noutras capacidades para além das intelectuais.
Neste ciclo, vamos mostrar algumas coisas que os filósofos andam a fazer para além do estudo.
O contacto directo com o lento ritmo natural, com a obstinada procura da luz que se vê nas plantas crescendo, foi o arranque necessário para começar a considerar o respeito pela Criação como um valor espiritual.
Longe de desejar palmas, elogios, apupos, vaias, likes ou dislikes, aqui fica uma partilha sincera daquilo que posso chamar oração, na esperança de inspirar cada um na procura do seu indizível.
A Natureza em 3 tempos, 3 faces do mesmo rosto. Como irmã, pois é criada como nós; como mãe, porque nos abarca, envolve e alimenta; e como avó, que está cá há muitos anos, assistindo ao que hoje chamamos história.
Nos últimos tempos de estudos de filosofia em Roma, dada a oportunidade de ter montanha tão perto, um dos desportos que tenho feito é Hiking. Eu prefiro chamar-lhe uma espiritual imersão na natureza.
«O “mal” existe ou não? Vale a pena fazer perguntas sobre o “mal”? Se Deus é bom, porque é que há mal?»
São questões que estão presentes na Filosofia desde sempre. Não vamos responder, mas vamos tentar ajudar a olhar para o mal de uma prespectiva filosófica, depois de termos tido uma disciplina de “Enigma do Mal” na faculdade e de ter estudado um pouco.
A pornografia é um mal: fragiliza profundamente o ser humano naquilo que este tem de mais sublime, a capacidade de relação; e está bastante banalizado.
Divisão entre bons e maus que gera violência. Ou uma cegueira moral que gera indiferença. Agressores vitimizados e vítimas agressoras. O discurso populista, seja de que espectro for, não conduz senão ao mal
O que é o mal? Porque existe? Se Deus é bom, porque sofremos? Estas questões assaltam-nos a todos, mais cedo ou mais tarde, e há várias respostas possíveis, que afectam a nossa atitude face ao mal. A filosofia é mais prática do que parece.
O problema do mal permanece até aos dias de hoje um problema difícil de afrontar… Neste ensaio tratarei de expôr uma obra que haveria de influenciar várias gerações de filósofos e que permanece um marco obrigatório a quem se propõe a afrontar esta problemática
Este semestre tivemos uma cadeira de Literatura Clássica com a professora Ana Paula Pinto. Foi uma bela viagem na poesia épica com Homero, pela Odisseia.
Fizemos também uma paragem na poesia trágica, nas Troianas, de Eurípides. Por fim, acabamos com a poesia lírica de Safo de Lesbos!
Ao despontar da aurora de róseos dedos, façamo-nos ao mar nunca vindimado, em bojudas naus, acompanhando Ulisses, o homem de mil ardis, na sua fuga à morte escarpada e de regresso à Ítaca rochosa.
SPOILER ALERT! Vou contar a história toda da Odisseia. É grande… é melhor pedirem aos vossos companheiros que vos amarrem ao mastro.
Da própria experiência, assumida e agradecida, surgirá a mudança e, adestrados dos meios tecnológicos, podemos procurar criativamente re-ritualizar as relações. Temos os Gregos como ajuda!
Tenho vindo a desenvolver a opinião de que, enquanto não nos atirarmos àquilo que na vida vale realmente a pena – e a Odisseia é uma dessas coisas – não chegamos ainda a viver.
É urgente voltar ao tempo grego, é urgente dar espaço e tempo ao coração! Por isso, apanhemos a boleia da Odisseia para o fazer.
Janeiro é época de exames, por isso, neste primeiro ciclo de 2021, queremos dar uma ajuda. Nos quatro artigos seguintes vamos partilhar sobre a espiritualidade do estudo, ou por outras palavras, como é que se pode estudar à cristão. Esperemos que ajude!
Aqui está uma musiquinha, qual ode aos hábitos bons.
É só uma partilha de um irmão teu que, como tu, está em caminho com/para o Pai.
O objetivo último do estudo é sempre fazer com que a pessoa saia da vida académica mais rica. E isto não significa que se torne melhor do que as outras, mas que se reconheça mais como ela própria.
Será cansativo? Sim. Mas, bem vistas as coisas, ninguém é ungido cavaleiro para poder descansar. E o Cavaleiro Estudantil não é excepção: unido aos seus irmãos, não repousará até que tenha conquistado todo o mundo para Sua Divina Majestade.
A esperança é um dos temas principais do Advento. O tempo litúrgico de Natal mostra esta esperança a ser concretizada na vida da humanidade e de cada um.
Neste ciclo queremos mostrar como a Esperança é uma musa inspiradora e como a arte pode ser acolhida no coração como alento espiritual à nossa esperança.
Uma conversa entre a Joana e o Zé Maria sobre o documentário de David Attenborough: Uma Vida no Nosso Planeta. Porque os testemunhos podem ser proféticos.
O Menino que nasceu é a transparência e a cor. É Ele a Verdade transparente, sem distorções, clara e límpida. É Ele a Vida colorida com toda a sua densidade, com toda a sua tonalidade.
É pobre olhar a esperança só e apenas usando uma gramática confessional. Precisamos de auscultar a esperança até ao seu limite profundamente humano.
Neste tempo de Advento em que os profetas Isaías, Malaquias, Sofonias e João Baptista preparam a vinda de Cristo, ousamos juntar um músico dos nossos dias – Samuel Úria.
A Filosofia é um olhar para o mundo tentando percebê-lo. Desde os inícios da Filosofia e até aos dias de hoje, os pensadores e escolas filosóficas procuram respostas às perguntas “o que é o mundo?”, “como medir o universo?”, “o que é existir?”, “Deus está no mundo ou fora dele?” e a outras de igual calibre.
Neste ciclo, seleccionamos 4 posições filosóficas que vão ao encontro das perguntas pelo mundo, pelo cosmos.
Nietzsche nunca se dedicou inteiramente a esclarecer o que entendia por mundo, não chegou a escrever um texto sobre a sua visão acerca deste, nunca lhe dedicou uma tese… mas poderia ser Vontade de Potência – Wille Zur Macht
Enquanto que para os filósofos da Antiguidade o mundo era metaforicamente como um animal, na Modernidade é visto como um relógio. Para perceber este mecanismo, devemos olhar para a própria forma como olhamos.
O mundo existe, mas podia não existir. Então, porque é que existe? E quem lhe dá existência? Estas são as grandes questões que inquietam a Filosofia Medieval e que marcaram indelevelmente a Filosofia.
Que coisa é o mundo que nos espanta e uma ética que nos liberta em tempos fechados. Heranças gregas que dão forma ao modo como vivemos e nos vemos.
Uma das missões da Filosofia é a procura pela resposta às questões sobre o sentido da realidade. As grandes perguntas do ser humano são tocadas, em todos os âmbitos da reflexão filosófica. Portanto, a reflexão do sentido da existência levou, ao longo da história, à abordagem da questão do sentido do ser humano, enquanto projeto de realização plena.
Este segundo ciclo temático toca a questão da Felicidade, enquanto tema de reflexão filosófica, que foi tido por muitos como a direção própria da existência humana.
Quase tudo o que acontece é inexprimível e se passa numa região que a palavra jamais atingiu.
A felicidade consiste em contemplar o Senhor, em se relacionar com Ele, em estar a Seus pés em permanente adoração.
Que toda a gente quer ser feliz e procura a felicidade é mais ou menos intuitivo. O problema será dizer o que é a felicidade. Para Aristóteles, a felicidade é uma vida virtuosa na qual o homem realiza o seu potencial.
Em 2019, o P. Arturo Sosa, prepósito-geral da Companhia de Jesus, apresentou as quatro Preferências Apostólicas Universais (PAU) da Companhia de Jesus. Estas Preferências são as diretrizes que guiarão o esforço apostólico da Companhia de Jesus na sua missão, entre 2019 e 2029. Neste primeiro ciclo temático do Companhia dos Filósofos, são apresentadas cada uma destas PAU, dando a conhecer aquilo pelo qual os esforços da Companhia se baterão nos próximos tempos, inclusive naquilo que é o apostolado dos estudos dos jovens jesuítas em formação.
Não é preciso inventar a roda, é preciso é pôr a roda a andar!
Caminhar junto aos Pobres, aos descartados do mundo, aos violados na sua dignidade, numa missão de reconciliação e justiça.
Confiamos que o Espírito Santo se dá a todas as gerações, inspirando ao amor a Deus e aos irmãos.
Em 2019, o P. Arturo Sosa, Propósito Geral da Companhia de Jesus, apresentou as quatro Preferências Apostólicas Universais (PAU) da Companhia de Jesus.