PORTEFÓLIO

CICLOS TEMÁTICOS

 

Quatro artigos por ciclo, com publicação semanal e organizados em portefólios; são publicados aos Domingos.

Torga ou a nossa terra [5]

No dia em que celebramos o 500º aniversário do nascimento de Luís Vaz de Camões e no mês em que faz 35 anos que Miguel Torga recebeu o Prémio Camões, lançamos o último ciclo do ano da Companhia dos Filósofos.

Dando azo à “preocupação obsessiva [que habita a literatura portuguesa] de descobrir quem somos e o que somos como portugueses” (Eduardo Lourenço), queremos aprofundar a identidade nacional, partindo da obra de Torga e colocando-a em diálogo com a Literatura, a Filosofia e a Antropologia. Move-nos sondar a alma portuguesa num movimento que ousa repensar a portugalidade.

As fotografias que acompanham este ciclo foram tiradas numa visita literária que fizemos, em comunidade, a São Martinho de Anta e a São Leonardo da Galafura, acompanhados pela Dr. Cidália Teixeira, amante de Torga como alguns de nós.

Um animal que conta histórias

Um animal que conta histórias

Os contos de Torga versam sobre episódios corriqueiros da vida das aldeias montanhosas da região de Trás-os-Montes. Ainda mais do que à beleza monumental das paisagens, a escrita de Torga conduz-nos ao epicentro da experiência humana, no que ela pode ter de mais supersticioso ou virtuoso, rude ou nobre, animalesco ou grandioso. Penetramos naquilo que de mais essencial pode o homem viver naquelas circunstâncias aparentemente fechadas ao mundo, mas efetivamente abertas à riqueza do mundo interior, do ecossistema da vizinhança, do infinito que brota da terra. 

“O Existencialismo é um Humanismo”, de Sartre a Torga

“O Existencialismo é um Humanismo”, de Sartre a Torga

O humanismo existencialista não embarca em generalizações totalizantes e finais do que é ou deixa de ser o homem. Antes, afirma que o homem existe “projetando-se e existindo fora de si”, bem como “perseguindo fins transcendentes”. É neste sentido que a “existência precede a essência”.

A nossa alma, entre Camões e Torga

A nossa alma, entre Camões e Torga

Resta lançarmo-nos sem medo, diariamente, nessa viagem existencial – de risco, criatividade, superação, sonho – que os nossos “egrégios avós” inauguraram. Sem medo de a transpor para todos os domínios da nossa vida, sabendo que ela implicará sacrifício, mas que, ultimamente, fará jus ao canto que a eternizou.

ÚLTIMAS PONTOSJ

“Ler Camilo é viajar por Portugal, mas o Portugal das almas” [4]

É com esta tirada de Miguel de Unamuno em Por Tierras de Portugal y de España que apresentamos mais um ciclo, desta feita sobre Literatura Portuguesa. Partilharemos as nossas leituras de Camilo Castelo Branco a partir da sua obra Novelas do MinhoApesar de não ter sido um autor tão viajado como outros, a finura da sua narrativa permite-nos penetrar na densidade do fenómeno humano, assim como dar conta de diversos aspetos culturais e naturais da Região em que vivemos. Como diz o canto popular minhoto: “Sou do Minho natural / Quem não conhece o Minho / Não conhece Portugal”.

As fotografias que acompanham este ciclo foram tiradas numa visita que fizemos à Casa de Camilo, com a nossa turma de Literatura Portuguesa do Romantismo ao Realismo, acompanhados pelo Professor José Cândido Martins, especialista em Camilo.

ÚLTIMAS PONTOSJ

Antes das questões fraturantes, as questões importantes [3]

«Não temos mais nada para oferecer ao doente». É muitas vezes com esta frase que termina a cultura de cuidado entre profissional de saúde e doente. Se, por um lado é-nos fácil associar a Bioética a questões fraturantes do início e fim de vida; por outro, o ser humano é bem mais complexo e interessante do que um ligar e desligar de máquina. Entre princípio e fim, há todo um entretanto que nos convida ao cuidado e nos chama a descobrir que mais existe para oferecer ao doente.

O ator é um cuidador

O ator é um cuidador

A boa morte e a boa vivência da doença por parte de uma pessoa, quando acompanhada por um cuidador, dependem muito do papel deste. Há um mistério grande no saber adoecer e morrer, e ainda um mistério maior no saber deixar partir. Também no teatro, o ator morre para surgir a personagem e, como bom cuidador, abre espaço para dar vida à peça.

A história da doença precisa das partes omissas

A história da doença precisa das partes omissas

A Medicina Narrativa, em particular com o auxílio do cinema, convida-nos à atenção da história toda, do que é dito e do que fica por dizer. Em suma, convida-nos à escuta enquanto atitude de atenção cuidadosa e não simples espera pelo dito. Colar as peças, intuir a história toda, respeitar a forma da história ser contada é caminho para a empatia que cura.

A pessoa doente, um livro entre mãos

A pessoa doente, um livro entre mãos

Na prática médica, tudo se trata de histórias e a missão do profissional de saúde é saber ler, interpretar e responder a cada história. Portanto, é-nos sugerido que, tal como um livro entre mãos, cultivemos uma cultura de cuidado assente na atenção, representação e vinculação, rumo a uma empatia, que é fonte de cura.

Antes das questões fraturantes, as questões importantes

Antes das questões fraturantes, as questões importantes

É no “entretanto” da prática clinica, feito de relações, que se dá o mais fundamental de toda a Medicina e cuidados de saúde – a relação profissional de saúde-pessoa doente. Sem esta relação, não podemos conhecer as queixas do doente, o diagnóstico, a proposta terapêutica e as necessidades de cuidado. Apesar da tentação a saltar para “o que interessa”, as verdadeiras questões fraturantes jogam-se, afinal, no quotidiano de um profissional de saúde.

ÚLTIMAS PONTOSJ

“Por uma Vida Boa ou uma boa-vida?” [2]

Na sociedade em que vivemos, são muitas as áreas sedentas de um contributo ético. Quais foram os principais sistemas éticos propostos ao longo da história? Quais as aplicações éticas mais urgentes nos dias que correm? No fim de contas a dimensão ética da nossa vida resulta de uma opção fundamental, sabendo que não escolher já é tomar posisão.

Ética na Economia: a importância das Virtudes

Ética na Economia: a importância das Virtudes

Apesar da existência dos códigos deontológicos e regras de conduta que nos indicam critérios decisivos, os agentes económicos precisam também de adquirir virtudes que os ajudem a valorizar e a praticar (não como mera obrigação/dever) os valores éticos na atividade económica.

Diário da Queda do Governo

Diário da Queda do Governo

Hoje vivi o dia mais sombrio desde que sou ministra. O primeiro-ministro demitiu-se na sequência da suspeita da sua intervenção nos negócios do novo Data Center de Sines. Aquele parágrafo da Procuradoria-Geral da República não lhe deu outra opção. 

ÚLTIMAS PONTOSJ

“Vemos, ouvimos e lemos” [1]

Eis um verso de Sophia de Mello Breyner Andresen, escrito para uma vigília na Capela do Rato, em Lisboa, contra a guerra colonial e a favor da liberdade. Eis uma provocação para os nossos filosófos se darem a conhecer, a partir do que vêem, ouvem e lêem.

“de agora em diante só pretendo amar”

“de agora em diante só pretendo amar”

“Nesta tarde e noite, tive uma obscura sensação d’alguma coisa de luminoso, se assim se pode dizer. Esta qualquer coisa resume-se nestas palavras: de agora em diante só pretendo amar.”, escrevia Garneau no seu diário em 1937.

Para ver, ouvir e ler o momento presente

Para ver, ouvir e ler o momento presente

Escolho três lugares que me têm servido para digerir a realidade corrente, desde as conversas insuspeitas que tenho no hospital e na faculdade até à complexidade da guerra e ao sofrimento alheio e distante ao qual não me quero tornar indiferente.

O peso do amor universal

O peso do amor universal

Apresento um filme, uma música e um livro que nos podem ajudar a experimentar o derradeiro peso da entrega da própria vida por amor universal, i.e., por amor a todos e a cada um dos seres humanos.

Filosofia, who cares? [4]

Tomem lá um bocadinho de filosofia, que já fazia falta!

Paz a esta casa! [3]

Diferentes abordagens à Ressurreição!

CAN’T TOUCH THIS!

CAN’T TOUCH THIS!

Adiamos tarefas porque amanhã há tempo, adiamos prazeres porque ainda agora é meio dia e, mesmo que agora fosse bom, tomar café depois do almoço é ainda melhor

Antiga ou intemporal? [2]

Um ciclo de artigos onde nos propomos tratar alguns aspetos das figuras centrais do pensamento grego antigo: Sócrates, Platão e Aristóteles.

Estudai e vede! [1]

Um mega-ciclo de artigos onde procuramos dar a conhecer esta parte tão importante da nossa formação: o estudo

Ouvi dizer [6]

Um ciclo de artigos onde vamos expor o que dizem autores conhecidos sobre temas importantes e transversais.

Exercícios Espirituais [5]

Um ciclo de artigos onde vamos explorar o caminho espiritual a que os Exercícios Espirituais de Santo Inácio de Loyola nos convidam.

Segunda Semana

Segunda Semana

Na Segunda Semana, depois de reconhecermos os efeitos destrutivos do pecado em nós mesmos e no mundo que nos rodeia, somos convidados a entrar na vida de Jesus, na Sua maneira de estar e agir no mundo.

Princípio e Fundamento

Princípio e Fundamento

Louvor, reverência e serviço não são etapas estanques, mas um fio condutor proposto para a vida humana. E onde conduzem? Ao Único Necessário, ao horizonte de toda a vida e de tudo o que existe: ao descanso no Deus que é Origem e Fim.

Indo ao que interessa [4]

Um ciclo de artigos onde vamos trazer ao de cima alguma reflexão sobre temas transversais e importantes…ou pelo menos tentar!

A Saudade e o que ela nos conta

A Saudade e o que ela nos conta

A saudade é o sentimento de um sujeito, de um eu que sofre por não se possuir completamente. Mais que falta de algo, é uma falta de si-mesmo, por habitar fora de si naquilo que ama e deseja.

Filosofia ao virar da Esquina [3]

Onde é que a filosofia nos atinge? Está ali, ao virar da esquina? Que implicação ou influência tem no quotidiano? Esta secção de artigos revelam a filosofia presente em temas quotidianos.

Pode um patrão gritar com um empregado?

Pode um patrão gritar com um empregado?

Passamos metade do dia em contexto de trabalho. O modo como o experienciamos é o modo como vivemos metade do dia. A pergunta ilumina uma situação que ocupa o coração de muitos. Stuart Mill, Kant e Marx iluminam a resposta à pergunta.

“Epá, tu não estás mesmo a ver!”

“Epá, tu não estás mesmo a ver!”

Há um ver, um olhar que não coincide. “Não estamos sintonizados”, diria alguém. “Não estão na mesma página”, diria outro. “Não têm o mesmo horizonte”, diria Xavier Zubiri – ou melhor, digo eu, usando o seu conceito. 

Ensaios da Esperança [2]

Há alguém que possa dizer não ter esperança? Um tema tão central merece 4 artigos!
Ensaios da esperança, que mostram como ele está presente na vida, na filosofia, em sentimentos diversos e em diversos modos de aparecer.

Há esperança (e não é de Nietzsche)

Há esperança (e não é de Nietzsche)

Doçura e bondade, delicadeza para com os humildes, piedade  para com os que sofrem, recusa de meios perversos, defesa dos oprimidos, resistência à mentira, coragem de chamar ao mal pelo seu nome. É a “moral dos escravos” que liberta!

Amor ou a Esperança de uma Raiz

Amor ou a Esperança de uma Raiz

O amor, que tanto nos diz e de quem tão pouco dizemos, talvez seja uma resposta esperançosa, jogada entre confiança e temor, a uma promessa de nos ser dado um lugar nosso no mundo.

Uma questão de fé? [1]

O primeiro ciclo de artigos deste novo ano da Companhia dos Filósofos promete questionar e pensar a fé. Artigos de um campo a que podemos chamar “Teologia Filosófica”. Será que a fé suporta a dúvida? Importa? Tem fundamento?

Os dizeres de Deus

Os dizeres de Deus

Sempre que falamos de Deus, estamos sujeitos a confusões, reduções e ambiguidades. Falar bem sobre Deus não é fácil; afinal de contas, quem é Deus? Cabem aqui muitas perguntas que a nossa linguagem não consegue bem formular.

Este ano na Arrupe #10

Estamos a chegar ao fim de mais um ano lectivo. Vêm aí os exames e depois… férias. É a melhor altura para olhar para o ano que passou, para as linhas orientadoras que nos foram guiando em comunidade.

Nós, para lá do verde!

Nós, para lá do verde!

A partir do rosto dos mais frágeis e do nosso estilo de vida, procuramos um caminho espiritual de diálogo, de conversação, em que aprendemos com outros o olhar contemplativo sobre a Criação que, na sua Beleza, nos envolve e acolhe.

Filosofia aplicada #9

Estudar Filosofia não serve apenas para aprender o que os autores mais importantes disseram, mas é principalmente para melhorar a capacidade de ler a realidade

Neste ciclo, queremos partilhar visões sobre temas dos dias de hoje, mas a partir de um olhar de estudantes de filosofia.

Filosofar a partir do encontro com os pobres

Filosofar a partir do encontro com os pobres

Quero comunicar que os pobres têm algo a ensinar! Mas como?! Aliás, o que provoca este desejo?! Calma, isto tem a ver com filosofia?! Conto o meu processo filosófico que também abarca experiências, memórias, interioridade e ajuda de outros.

Quando a Misericórdia se torna música

Quando a Misericórdia se torna música

Pode a misericórdia tomar a forma de música? Poderá a música, enquanto linguagem, transmitir ou dialogar com a profundidade destas dimensões humanas, como o faz a linguagem das palavras, da prosa e da poesia?

Show off #8

No percurso de formação de um jesuíta, mesmo durante os anos de estudos, é sempre importante desenvolver e investir noutras capacidades para além das intelectuais.

Neste ciclo, vamos mostrar algumas coisas que os filósofos andam a fazer para além do estudo.

Dizer o indizível

Dizer o indizível

Longe de desejar palmas, elogios, apupos, vaias, likes ou dislikes, aqui fica uma partilha sincera daquilo que posso chamar oração, na esperança de inspirar cada um na procura do seu indizível.

Subida à montanha

Subida à montanha

Nos últimos tempos de estudos de filosofia em Roma, dada a oportunidade de ter montanha tão perto, um dos desportos que tenho feito é Hiking. Eu prefiro chamar-lhe uma espiritual imersão na natureza.

Qual é o mal? #7

«O “mal” existe ou não? Vale a pena fazer perguntas sobre o “mal”? Se Deus é bom, porque é que há mal?»

São questões que estão presentes na Filosofia desde sempre. Não vamos responder, mas vamos tentar ajudar a olhar para o mal de uma prespectiva filosófica, depois de termos tido uma disciplina de “Enigma do Mal” na faculdade e de ter estudado um pouco.

Populismo: que diabo de discurso!

Populismo: que diabo de discurso!

Divisão entre bons e maus que gera violência. Ou uma cegueira moral que gera indiferença. Agressores vitimizados e vítimas agressoras. O discurso populista, seja de que espectro for, não conduz senão ao mal

Mal sei o que é o mal. Mas isso interessa?

Mal sei o que é o mal. Mas isso interessa?

O que é o mal? Porque existe? Se Deus é bom, porque sofremos? Estas questões assaltam-nos a todos, mais cedo ou mais tarde, e há várias respostas possíveis, que afectam a nossa atitude face ao mal. A filosofia é mais prática do que parece.

À boleia de Ulisses #6

Este semestre tivemos uma cadeira de Literatura Clássica com a professora Ana Paula Pinto. Foi uma bela viagem na poesia épica com Homero, pela Odisseia.
Fizemos também uma paragem na poesia trágica, nas Troianas, de Eurípides. Por fim, acabamos com a poesia lírica de Safo de Lesbos!

Ao despontar da aurora de róseos dedos, façamo-nos ao mar nunca vindimado, em bojudas naus, acompanhando Ulisses, o homem de mil ardis, na sua fuga à morte escarpada e de regresso à Ítaca rochosa.

Homero ensina-nos a acolher!

Homero ensina-nos a acolher!

Da própria experiência, assumida e agradecida, surgirá a mudança e, adestrados dos meios tecnológicos, podemos procurar criativamente re-ritualizar as relações. Temos os Gregos como ajuda!

Espiritualidade do Estudo #5

Janeiro é época de exames, por isso, neste primeiro ciclo de 2021, queremos dar uma ajuda. Nos quatro artigos seguintes vamos partilhar sobre a espiritualidade do estudo, ou por outras palavras, como é que se pode estudar à cristão. Esperemos que ajude!

Páginas de Serviço

Páginas de Serviço

O objetivo último do estudo é sempre fazer com que a pessoa saia da vida académica mais rica. E isto não significa que se torne melhor do que as outras, mas que se reconheça mais como ela própria.

O Cavaleiro Estudantil e a demanda pela Verdade

O Cavaleiro Estudantil e a demanda pela Verdade

Será cansativo? Sim. Mas, bem vistas as coisas, ninguém é ungido cavaleiro para poder descansar. E o Cavaleiro Estudantil não é excepção: unido aos seus irmãos, não repousará até que tenha conquistado todo o mundo para Sua Divina Majestade.

Esperança em Arte #4

A esperança é um dos temas principais do Advento. O tempo litúrgico de Natal mostra esta esperança a ser concretizada na vida da humanidade e de cada um. 

Neste ciclo queremos mostrar como a Esperança é uma musa inspiradora e como a arte pode ser acolhida no coração como alento espiritual à nossa esperança. 

Filosofar o Mundo #3

A Filosofia é um olhar para o mundo tentando percebê-lo. Desde os inícios da Filosofia e até aos dias de hoje, os pensadores e escolas filosóficas procuram respostas às perguntas “o que é o mundo?”, “como medir o universo?”, “o que é existir?”, “Deus está no mundo ou fora dele?” e a outras de igual calibre.

Neste ciclo, seleccionamos 4 posições filosóficas que vão ao encontro das perguntas pelo mundo, pelo cosmos.

Wille Zur Macht

Wille Zur Macht

Nietzsche nunca se dedicou inteiramente a esclarecer o que entendia por mundo, não chegou a escrever um texto sobre a sua visão acerca deste, nunca lhe dedicou uma tese… mas poderia ser Vontade de Potência – Wille Zur Macht

É tudo uma questão de método

É tudo uma questão de método

Enquanto que para os filósofos da Antiguidade o mundo era metaforicamente como um animal, na Modernidade é visto como um relógio. Para perceber este mecanismo, devemos olhar para a própria forma como olhamos.

O mundo existe. Graças a Deus.

O mundo existe. Graças a Deus.

O mundo existe, mas podia não existir. Então, porque é que existe? E quem lhe dá existência? Estas são as grandes questões que inquietam a Filosofia Medieval e que marcaram indelevelmente a Filosofia.

Ver-se grego!

Ver-se grego!

Que coisa é o mundo que nos espanta e uma ética que nos liberta em tempos fechados. Heranças gregas que dão forma ao modo como vivemos e nos vemos.

O que é a Felicidade? #2

Uma das missões da Filosofia é a procura pela resposta às questões sobre o sentido da realidade. As grandes perguntas do ser humano são tocadas, em todos os âmbitos da reflexão filosófica. Portanto, a reflexão do sentido da existência levou, ao longo da história, à abordagem da questão do sentido do ser humano, enquanto projeto de realização plena.

Este segundo ciclo temático toca a questão da Felicidade, enquanto tema de reflexão filosófica, que foi tido por muitos como a direção própria da existência humana.

A Felicidade para Aristóteles

A Felicidade para Aristóteles

Que toda a gente quer ser feliz e procura a felicidade é mais ou menos intuitivo. O problema será dizer o que é a felicidade. Para Aristóteles, a felicidade é uma vida virtuosa na qual o homem realiza o seu potencial.

Preferências Apostólicas Universais #1

Em 2019, o P. Arturo Sosa, prepósito-geral da Companhia de Jesus, apresentou as quatro Preferências Apostólicas Universais (PAU) da Companhia de Jesus. Estas Preferências são as diretrizes que guiarão o esforço apostólico da Companhia de Jesus na sua missão, entre 2019 e 2029. Neste primeiro ciclo temático do Companhia dos Filósofos, são apresentadas cada uma destas PAU, dando a conhecer aquilo pelo qual os esforços da Companhia se baterão nos próximos tempos, inclusive naquilo que é o apostolado dos estudos dos jovens jesuítas em formação.