philosophia – indagação racional sobre o mundo e o homem, com o propósito de encontrar a sua explicação última; aspiração ao conhecimento das coisas pelos seus princípios imutáveis e não pelos seus fenómenos transitórios (cfr.)
«A Fidelidade não é […] uma garantia de bem-estar ou um delicado gozo de sentimentos superficiais. É um humilde reconhecimento do tempo necessário para criar uma comunidade, mesmo que de duas pessoas, e nunca se esgota.»
Em 2006, no tempo dos blogs, nasceu a Companhia dos Filósofos, um blog da autoria dos escolásticos jesuítas, estudantes de filosofia em Braga, a viver na Comunidade Pedro Arrupe. Os filósofos (aspirantes) iam lá partilhando as suas reflexões, fruto do seu estudo e das suas descobertas, bem como algumas notícias sobre a vida da Comunidade e as suas actividades apostólicas em Braga.
Porém, 8 anos e 1028 artigos depois, o blog foi interrompido, para se «re-encontrar». Em 2020, na era dos podcasts, a Companhia dos Filósofos renasce, desta vez enquadrada no Ponto SJ.
A ideia é a mesma: um lugar de partilha, no qual os juniores jesuítas, que vão estudando filosofia e humanidades, em Braga, expõem as suas reflexões e visões sobre determinados temas, desde o olhar das suas descobertas académicas.
Sejam bem-vindos à renovada Companhia dos Filósofos!
Sabes quem foi o Padre Pedro Arrupe? Qual o seu papel na história da Companhia de Jesus, da Igreja e do mundo? Quando e como rezava? De que forma nos pode inspirar a vida deste homem extraordinário?
“Não me resigno que quando eu morrer o mundo continue como se eu não tivesse vivido.”
P. Pedro arrupe
A partir de textos, vídeos, imagens e podcasts a Companhia dos Filósofos propõe o seguinte:
quatro artigos por ciclo, com publicação semanal e organizados em portefólios
esporadicamente daremos também notícias da Comunidade Pedro Arrupe
ao ritmo criativo de cada um, coisas mais soltas, misturadas numa Papelada (quando calha)
a filosofia pede diálogo: não nos deixes a falar sozinhos. Fala connosco (comentários, sugestões, …)
«A Fidelidade não é […] uma garantia de bem-estar ou um delicado gozo de sentimentos superficiais. É um humilde reconhecimento do tempo necessário para criar uma comunidade, mesmo que de duas pessoas, e nunca se esgota.»
O desafio maior talvez seja encontrar as palavras justas para aquilo que experimento. Há momentos na vida que perdem o que têm de fundamental quando tentamos colar-lhes uma palavra.
Os contos de Torga versam sobre episódios corriqueiros da vida das aldeias montanhosas da região de Trás-os-Montes. Ainda mais do que à beleza monumental das paisagens, a escrita de Torga conduz-nos ao epicentro da experiência humana, no que ela pode ter de mais supersticioso ou virtuoso, rude ou nobre, animalesco ou grandioso. Penetramos naquilo que de mais essencial pode o homem viver naquelas circunstâncias aparentemente fechadas ao mundo, mas efetivamente abertas à riqueza do mundo interior, do ecossistema da vizinhança, do infinito que brota da terra.
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