Várias rentrées e uma lição espanhola
As Eleições Europeias perfilam-se como verdadeiros testes para o Governo de maioria absoluta e para uma oposição que se quer afirmar como alternativa credível.
As Eleições Europeias perfilam-se como verdadeiros testes para o Governo de maioria absoluta e para uma oposição que se quer afirmar como alternativa credível.
Uma sociedade decente não pode aceitar que há uma equivalência entre os que têm o que comer e onde dormir e os que não têm, deixando que as diferenças de resultados se expliquem todas pelo mérito.
Nas últimas décadas foram frequentes as chamadas de atenção dos Papas para os limites morais do mercado. Limites que nem todos acolhem, porque é mais cómodo deixar funcionar o mercado do que debater valores morais.
Há uma consequência política da centralidade do amor na mensagem do Papa Francisco. Uma sociedade que acolhe todos só consegue existir nas democracias liberais ocidentais.
É por isso que por serem políticas públicas devem ser políticas que tenham as pessoas no centro, que respondam às suas necessidades, mas que, acima de tudo, salvaguardem os seus direitos.
É um breve balanço do jornalismo atual no nosso país que se segue, desde logo admitindo que, como jornalista, me arrisco a não ser 100% isento.
O liberalismo do futuro não poderá ignorar os descontentamentos que foi gerando, nem os valores que orientarão a sua renovação. Mais, encontrará na paz o fruto que valide o caminho a percorrer, que transcende credos e nações.
Sabemos pouco de quem são, onde vivem e como vivem estas pessoas. Na verdade, não pensamos nelas sequer como pessoas. São pobres.
Porque lutam os ucranianos, e porque recusam render-se? Por aquilo que o Ocidente democrático, liberal e capitalista se define: pela liberdade e pela soberania.
Neste Portugal sem elite, mas de muitas elites, há uma menos visível que as outras, mas que faz o país andar para a frente. É a elite composta pelas pessoas mais insuspeitas: a da sociedade civil mobilizada.