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De novo – e finalmente.

“Dar graças a cada dia. Pelo tanto que o Senhor me permite viver nesta terra, que também quero como minha, sentindo-me de novo – e finalmente – em casa.”

À boleia

É esta atitude de fundo que vale a pena guardar. Uma entrega generosa, sem olhar a louros, recompensas, gratidões. Só porque sim.

Por mim, por ti, por nós. Fica em casa.

Parece que o isolamento provocou uma mudança dentro de nós. Finalmente tive aquela videochamada que andava a adiar há tempos. Finalmente arranjei tempo para ler aquele livro, que estava na mesa-de-cabeceira há meses.

Saber manter o foco

Mas, nestes quase seis meses de missão, há coisas diferentes. Uma delas e a principal é mesmo o tempo! O tempo que dedicamos a cada momento da nossa vida em missão.

Contemplar o que vivo e abraço.

Chego a casa, e aí abrimos os braços para partilhar e conversar (e fazemo-lo a sorrir) sobre o dia que passou. E tudo isto acontece com umas tonalidades que aquecem e te fazem entender que já escolheste qual paisagem a guardar “no dentro”.

“Leve leve, Confia só”

Não consigo determinar o instante exato em que aconteceu, mas posso afirmar que as pessoas que dançavam na rua no dia em que cheguei já não são apenas figuras indistintas, são vizinhos, amigos, conhecidos…

Do capítulo das histórias inspiradoras

Faz parte do Grupo de Mulheres desde o primeiro dia e foi a caminho de uma oficina de sabão artesanal que a conheci. Uma viagem de comboio e breves minutos de conversa foram suficientes para perceber que ia ter muito para aprender com ela.

Senhor Igreja Matinal

Tem olhos azuis-escuros, cabelo grisalho e uma alegria contagiante. Faz parte da Fanfarra na Tragédia Formiguinha da Boa Morte, onde toca chocalho, mas para além desta vertente mais musical, tem estado sempre ligado ao teatro.

Os Franciscos

Poderia escrever sobre tanta gente, mas, hoje, quero falar-vos dum grupo específico de pessoas que me ensinam todos os dias e dos quais tenho o maior orgulho de ter conhecido e de hoje poder chamar de amigos.

“Aí estará o teu coração”*

Um destes dias vou explicar-lhe que “Delfino” não é apenas o nome que herdou do avô. Pode ser que assim também ele se lembre da amiga branca, um dia mais tarde, quando sair com o bote e avistar golfinhos neste mar.