D. Abílio Ribas, um Homem inspirado, ousado e Amigo!
“Querido D. Abílio” foi o que sentimos quando soubemos da sua partida para o Pai. A primeira sensação é de ternura, gratidão, humanidade e alegria.
“Querido D. Abílio” foi o que sentimos quando soubemos da sua partida para o Pai. A primeira sensação é de ternura, gratidão, humanidade e alegria.
Finalmente, aterrámos em Tete. Sentimos logo o calor de que tanto nos tinham falado, e uma grande diferença entre Maputo e Tete. Fomos para a Diocese, onde nos receberam muito bem e que foi a nossa casa durante a primeira semana.
80 dias em Angola, e estou a viver uma aventura. Procurei e descobri muitas coisas novas, mas o tesouro que encontrei no final foram pessoas especiais e histórias únicas.
A certeza de que uma vida em Missão nos faz crescer enquanto pessoa e nos revela o que de melhor existe na Humanidade, deixa-me com o coração a transbordar.
Estou certa de que este desafio de chegar ao meu íntimo de uma forma mais crua, pelas poucas distrações que a vida em missão nos permite, é caminho para esta certeza que tinha, e sinto-me confirmada, de que partir em missão é entregar-me.
As caras já se vão tornando familiares, as relações vão sendo construídas levemente e a alegria de ser missionária vai crescendo.
Agora, e a pouco tempo de terminar este ano de missão, algo começa a fazer sentido na minha cabeça: Cristo Rei que me recebeu de braços abertos, e que de costas voltadas para mim me protegeu durante este ano de missão.
Para encontrar Jesus na Jornada Mundial da Juventude apenas precisei de olhar o rosto e o sorriso dos que me rodeavam, na alegria e na leveza do serviço, do encontro, da partilha.
“Por isso aprendo a olhar para a manjedoura como o berço de uma humanidade nova, confirmada na sua liberdade, encorajada a um projeto de plenitude.”
José Tolentino Mendonça
Este Deus que me desinstala diariamente é o mesmo a quem todos os dias antes de adormecer agradeço por estar em missão. Porque estar em missão em Angola não é só um privilégio, é uma tamanha Graça.