Terras Vivas de Missão
Tendo a certeza que é desses gestos de amor (…) que nasce a mudança em cada um de nós.
Tendo a certeza que é desses gestos de amor (…) que nasce a mudança em cada um de nós.
“…um “Sim” como o de Maria, de quem se quer comprometer, de quem arrisca e aposta tudo na certeza de se saber portadora de uma promessa. Acho que os “sins” que vou ouvindo por aqui também são semelhantes…”
“(…) estavam prontas para sair do ninho, já eram capazes de voar sozinhas.”
“…viver em missão nem sempre é fácil, mas sabemos que não estamos sozinhos, partimos em comunidade, sabendo que contamos com Deus, que quando chama, também dá a graça para viver.”
“Dar graças a cada dia. Pelo tanto que o Senhor me permite viver nesta terra, que também quero como minha, sentindo-me de novo – e finalmente – em casa.”
É esta atitude de fundo que vale a pena guardar. Uma entrega generosa, sem olhar a louros, recompensas, gratidões. Só porque sim.
Parece que o isolamento provocou uma mudança dentro de nós. Finalmente tive aquela videochamada que andava a adiar há tempos. Finalmente arranjei tempo para ler aquele livro, que estava na mesa-de-cabeceira há meses.
Mas, nestes quase seis meses de missão, há coisas diferentes. Uma delas e a principal é mesmo o tempo! O tempo que dedicamos a cada momento da nossa vida em missão.
Chego a casa, e aí abrimos os braços para partilhar e conversar (e fazemo-lo a sorrir) sobre o dia que passou. E tudo isto acontece com umas tonalidades que aquecem e te fazem entender que já escolheste qual paisagem a guardar “no dentro”.
Não consigo determinar o instante exato em que aconteceu, mas posso afirmar que as pessoas que dançavam na rua no dia em que cheguei já não são apenas figuras indistintas, são vizinhos, amigos, conhecidos…