O Estado neutro é uma ilusão
As sociedades pluralistas retiram do espaço público conceções religiosas e filosóficas suscetíveis de dividir as pessoas. Mas, contra o individualismo liberal, o Estado nessas sociedades não é neutro.
As sociedades pluralistas retiram do espaço público conceções religiosas e filosóficas suscetíveis de dividir as pessoas. Mas, contra o individualismo liberal, o Estado nessas sociedades não é neutro.
Quando estamos perante uma situação em que precisamos de algum tipo de apoio social, a ‘névoa’ informativa é imensa! A quem nos dirigimos? Onde? Falamos com quem? Pedimos o quê?
Foi um discurso com decibéis e de crítica aberta contra o Governo, que ocupou mais de dois terços do seu tempo, e menos de um terço a falar sobre as dificuldades da vida das Pessoas e das respostas do PSD perante essas dificuldades.
Sandel critica o preconceito segundo o qual as pessoas têm o sucesso que merecem. As que ficam para trás não só se sentem desprezadas pelos que sobem na vida, como interiorizam um complexo de inferioridade e culpa pelo seu alegado fracasso.
É nesta dupla perspectiva, de competição económica e de rivalidade quanto ao modelo político e económico (democrático ou não, livre ou não), que se explica o agravamento das relações entre a China e o Ocidente.
Os direitos humanos não têm limite de idade e por isso nenhum direito humano fundamental pode ser desconsiderado ao longo de todo o nosso percurso de vida.
Não, os incêndios não são um “act of God” e os responsáveis pelo padrão que eles assumam são muitos e variados, porque somos todos e cada um de nós (incluindo quando escolhemos quem nos governa, mas também quando escolhemos o que comer).
Só depois de abraçarmos todas as dimensões da morte — antropológicas, sociais, fisiológicas, psicológicas, emocionais, legais, morais, espirituais, económicas — poderemos começar a regular de forma compreensiva todos os campos adjacentes.
Ao contrário do que vem sendo veiculado (quais “fake news” que só são falsas quando não exprimem a opinião pretendida), o Supremo Tribunal dos EUA não proibiu o aborto: relegou a decisão para os Estados que são quem deve legislar.
Um técnico em Lisboa ter mais poder decisório sobre a atratividade de determinado investimento para um território municipal do que um autarca democraticamente eleito, é algo que não parece fazer qualquer sentido.