Repensar Portugal com o P. Manuel Antunes
Num tempo em que a complexidade é a marca indelével do progresso humano, não podemos cair na tentação de resumir tudo a opções simplificadoras ou a caricaturas da realidade.
Num tempo em que a complexidade é a marca indelével do progresso humano, não podemos cair na tentação de resumir tudo a opções simplificadoras ou a caricaturas da realidade.
A História mostra-nos que a guerra consistiu, entre outras coisas, no culminar de uma cultura de confronto que se vai alimentando de políticas e desejos expansionistas e protecionistas.
Observam-se dois tipos de reacção que me parecem desadequados: por um lado, um absoluto fechamento, que vê no outro um adversário e uma ameaça à própria cultura; e, por outro, uma pretensa abertura mascarada de tolerância.
Para celebrar a vida e obra do P. Manuel Antunes, sj e para passar do papel para a rua, a revista Brotéria está a organizar um ciclo de conversas em Braga, Porto, Coimbra e Évora. Com o P. Manuel Antunes, sj queremos repensar o presente.
A tolerância não implica que me demita de identificar o erro. O facto de, objetivamente, o encontrarmos (v.g.) no que uma pessoa diz ou faz e o declararmos tal, não traduz uma atitude de intolerância.
Com que legitimidade se pode programar uma máquina (carro autónomo) para determinar a vida ou a morte de uns relativamente a outros? Quem pode tomar uma tal decisão?
A marca Boserdörfer perdura e os seus pianos continuam a espalhar magia.
Se queremos que Portugal aproveite o facto de Lisboa estar na moda, temos que olhar para a economia procurando soluções de longo prazo e temos que fazer com que a cidade não hostilize aqueles que nela vivem. Há passos a ser dados nos dois sentidos. O que é preciso é desenvolvê-los.
Uma ponte, um jovem ferido da guerra, uma mulher que passa, e o ofício de contar. Com estes ingredientes, e escrevendo no pós-guerra, Heinrich Böll lembra-nos que o amor transforma a nossa forma de contar e de sermos humanos.
O que ninguém ignora é que esta educação sexual é o cavalo de Troia para levar a ideologia do Estado a todos os níveis de ensino, sem debate nem contraditório – por muito que o Documento tencione reforçar as competências democráticas do cidadão.