Parasitas (Sim, este também é um texto sobre o corona. Mas não só.)
A grande mensagem de Parasitas é talvez a da importância de ter planos. Quem não tiver planos está sujeito a que tudo lhe possa acontecer.
A grande mensagem de Parasitas é talvez a da importância de ter planos. Quem não tiver planos está sujeito a que tudo lhe possa acontecer.
A memória do que cada um fez pelos outros, por si próprio, do modo como se comportou durante esta crise grave, sobreviverá. E é possível, se Deus quiser, que nós também.
Fomos convocados a regressar a casa. À força. Com as incertezas do que deixámos e do que aí virá de difícil.
E se com alguns jovens acontecer aquilo que sucedeu com a minha filha, ao ir ouvindo as crónicas de “O Fio da Meada”, e descobrirem que, afinal, esta coisa de escutar, ler, pensar é uma coisa que lhes interessa e de que até gostam?
Apesar daquilo que estamos a passar não ser comparável, tem sido a experiência de aproximar o meu coração ao coração das pessoas que vivem constantemente num clima de incertezas, de solidão, de guerras, de doenças sem cura, de fome.
Olhando para as restantes primárias que se hão de realizar, há três resultados prováveis, mas é inteiramente possível que nem Biden nem Sanders ganhem os 1.991 delegados necessários.
O coronavírus assenta bem demais na doença do tempo de que já padecíamos coletivamente antes de dezembro de 2019.
Aprender que tudo tem um tempo e que todos precisamos de tempo é a primeira lição para fazer do tempo um mestre e não uma arma. Pois apressar o tempo pode ser uma exigência violenta.
Quando ouvimos, intuímos, sentimos, no nosso interior, que Deus nos ama mesmo e que Ele não consegue abandonar-nos, aí é que o nosso olhar se transforma. Então começamos a arriscar viver sem medo de confiar.
O que nos separa do mundo (no caso, contado pelos media) é um gesto, uma escolha. Diante do “The Vault” da revista Time, eis-nos por metonímia diante da porta do jornalismo de qualidade, daquele que tem um valor calculável para a sociedade.