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Um miúdo com cem anos

Diz-se do teatro de Tchékhov que é de uma tristeza alegre. Ora, o cinema de Fellini consegue ainda uma outra espécie de milagre: é de uma tristeza feliz.

E a velha imaginação do futuro?

Numa altura em que tanto do que está em causa nas nossas discussões tem a ver com identidade e linguagem, ler Lerner é perceber — por dentro — como é que uma e outra estão ligadas.

Uma montanha atrás da baliza

Se não estamos “de corpo inteiro” nos lugares (porque sempre “ligados”, sempre “noutro sítio”), perdemos capacidade de dialogar com o que aí acontece, perdemos possibilidades de espanto.

A fotografia ou a vida

Se a fotografia é o bezerro de ouro desta nossa sociedade da imagem, será que podemos investigar, questionar, denunciar, reimaginar essa mesma sociedade usando o meio da arte “fotográfica”?

Sob uma neve de pólen

São livros difíceis [os de Agustina], dizem-me. Pois claro, porque não é fácil encarar a pintura de um espelho. São difíceis como é difícil estar de olhos abertos na vida. Livros escavados, que não seguem “em frente” mas “para dentro”.

“Inominável evento global”

A sugestão da Brotéria para este fim de semana é ler um belíssimo texto de Jacinto Lucas Pires. “Estamos a aprender a pensar sem a enciclopédia instantânea. A aprender a passar o tempo, a comunicar, a imaginar. Voltámos ao zero do jogo.”