A maravilhosa inutilidade de uma semente
A utilidade como critério de vida, como indicador do “sucesso” e “progresso” – vocabulário perigoso – oferece-nos das imagens mais distorcidas de Deus que podemos encontrar.
A utilidade como critério de vida, como indicador do “sucesso” e “progresso” – vocabulário perigoso – oferece-nos das imagens mais distorcidas de Deus que podemos encontrar.
Deixando que Deus nos liberte do medo da perda, ficando mais disponíveis para o que a Vida oferece, vamos aprendendo esta arte do encontro com o Pai, Ele que tudo criou e entende até ao mais pequeno detalhe, o melhor guia para tudo conhecer
Comecei então a pensar. Como poderia aliviar o fardo daquela dor que ninguém poderia compreender na sua totalidade?
“Não sei bem. Estou assim, meia triste. Eu acho que… eu preciso de… preciso de… eu preciso de um abraço!” – disse-o como quem dá um espirro inesperado seguido de uma certa surpresa pelo estapafúrdio.
Sem pontos finais, deixo assim o melhor que posso oferecer a estas reflexões: uma pergunta e consequentemente a abertura para um diálogo, exterior ou interior, com o potencial transformador de construir pontes e não muros.
Somos verdadeiros “beijoqueiros”, como diz a graça corriqueira. Como utilizar a afetividade, quando parece que estamos proibidos de a exercer?
Com que lentes deveríamos olhar para esta questão do encontrar um equilíbrio na vida? Porque não com umas lentes graduadas com 3 dioptrias diferentes?
Mesmo que nos sintamos a cair “num poço sem fundo”, infetados por vírus, pelo medo, ou por vírus próprios de um coração cuja sensibilidade vive virada para si mesma, com Deus nunca caímos em direção a um nada existencial.
Aprender que tudo tem um tempo e que todos precisamos de tempo é a primeira lição para fazer do tempo um mestre e não uma arma. Pois apressar o tempo pode ser uma exigência violenta.