Dostoievsky, “À pessoa desconhecida”
Talvez, ao fim de duzentos anos, Dostoievski nos possa ensinar que há um caminho possível. Não o caminho de quem rejeita a indigência como fragmento infeliz do que é ser humano.
Talvez, ao fim de duzentos anos, Dostoievski nos possa ensinar que há um caminho possível. Não o caminho de quem rejeita a indigência como fragmento infeliz do que é ser humano.
A insustentabilidade do nosso serviço nacional de saúde só será revertida com profundas reformas. É assim tão importante quem presta o serviço? Ou será mais importante que todos tenham acesso à saúde?
Somos chamados a fazer o que está ao nosso alcance, ainda que aos nossos olhos seja pouco. E o que está ao nosso alcance, quando vivido o sentido mais profundo de comunidade, é muito mais do que o mundo entre as nossas paredes.
Sabemos hoje mais do que nunca, talvez, que é verdadeira aquela sabedoria espiritual que nos diz que o essencial não se mede em tamanho ou tempo, mas no amor que se põe em cada coisa.
Desconfio sempre que ouço alguma pessoa afirmar que teve continuamente uma Fé sem hesitações ou questionamentos, ou seja, linear. É algo que me impressionou e impressionará, independentemente de quem o profira.
A melhor definição de cultura que conheço era (e é) repetida frequentemente pela minha mãe: “Cultura é o que fica quando esquecemos tudo o que aprendemos”.
Numa frase, a liberdade de escolha na educação parece ser o modo mais eficaz de atingir a igualdade de oportunidades.
Naquilo que faço todos os dias, tenho encarado a glória de Deus como um lembrete de que Deus não perde uma oportunidade para me visitar e para Se revelar de alguma forma.
Para entrar num diálogo fecundo, temos de estar mais disponíveis a começar um processo do que a solucionar um problema. Devemos encarar o feminismo como uma oportunidade para aprofundar o mistério da nossa fé.
Chegados ao século XXI, em plena pandemia, subsistem resquícios do discurso do “bode expiatório”, possivelmente para esconder a incapacidade para lidar com o problema ou para contornar a urgência da reflexão sobre as suas reais causas.