O olhar de Simeão
Ouvir aquilo que diariamente acontece e se diz em tempo de pandemia fez-me refletir sobre a minha disposição e o modo como ponho ao serviço o que tenho e o que sou.
Ouvir aquilo que diariamente acontece e se diz em tempo de pandemia fez-me refletir sobre a minha disposição e o modo como ponho ao serviço o que tenho e o que sou.
Acredito que, com um olhar criativo, nos possamos ir surpreendendo com o que nos vai sendo revelado e que possamos levar a missão da Escola com sentido. Com o sentido que, apesar de tudo o que mudou, se mantém.
Acima de tudo, prefiro garantir-te que contamos contigo e com tudo o que trazes. Contamos com tudo aquilo que aprendeste, seja pequenino ou grande, durante estes meses em que estivemos fisicamente mais distantes.
No Evangelho, encontramos, por várias vezes, referências de Jesus aos pequeninos. Enquanto professora, isso traz luz à minha rotina e à forma como procuro acompanhar os meus alunos.
Enquanto professora, vejo a necessidade de adaptar aquilo que faço a esta nova realidade como um desafio exigente. Nunca o fizemos. Por isso, consola saber que a primeira coisa que me é pedida é que não tenha medo.
Para isso, por onde é que se começa? Por não esquecer de que centro só há um. Logo a seguir? Diria que é preciso perceber que, se é o aluno que está no centro, não é outra coisa.
Bastou um episódio da “Árvore dos Desejos”, que passou na SIC, para me dar muito sobre que pensar. Principalmente, enquanto professora.
Não sou professora porque me recomendaram. Aí, confirmo o que os estudos dizem. Se tivesse seguido as recomendações, não estaria a fazer o que faço. Mas uma vocação não se recomenda. Discerne-se.