O impacto político da Páscoa
Nós necessitamos de ideias políticas. Nós necessitamos de estruturas de governo. Nós necessitamos de boas práticas, que ajudem a construir uma sociedade mais justa. Mas principalmente, nós precisamos de Cristo.
Nós necessitamos de ideias políticas. Nós necessitamos de estruturas de governo. Nós necessitamos de boas práticas, que ajudem a construir uma sociedade mais justa. Mas principalmente, nós precisamos de Cristo.
Diante do meu ativismo de jovem padre, ele ria-se e lembrava-me muitas vezes que «a Ericeira demora mais de três dias a atravessar» e que «não é uma questão de força, mas de jeito».
Não chega avaliar os alunos. As escolas também têm de se avaliar, respondendo à determinante pergunta: somos uma fábrica de profissionais, ou, pelo contrário, somos lugares humanos que humanizam e ajudam a construir um projeto de vida?
A IA nas suas aplicações mais frequentes imita e muitas vezes amplifica as nossas imperfeições, mas também abre uma janela de esperança.
Querido leitor, não vá na cantiga: pegue num poema, abra a janela e ouça os pássaros, vá brincar com os seus filhos, passe um belo dia na montanha, tenha uma conversa sem utilidade e contemple um belo quadro.
A Companhia de Jesus nasce associando a profunda espiritualidade, a proximidade aos pobres e a compreensão intelectual dos processos humanos.
Talvez, ao fim de duzentos anos, Dostoievski nos possa ensinar que há um caminho possível. Não o caminho de quem rejeita a indigência como fragmento infeliz do que é ser humano.
A insustentabilidade do nosso serviço nacional de saúde só será revertida com profundas reformas. É assim tão importante quem presta o serviço? Ou será mais importante que todos tenham acesso à saúde?
Somos chamados a fazer o que está ao nosso alcance, ainda que aos nossos olhos seja pouco. E o que está ao nosso alcance, quando vivido o sentido mais profundo de comunidade, é muito mais do que o mundo entre as nossas paredes.
Sabemos hoje mais do que nunca, talvez, que é verdadeira aquela sabedoria espiritual que nos diz que o essencial não se mede em tamanho ou tempo, mas no amor que se põe em cada coisa.