Legislativas em Portugal – pontos de reflexão para o voto
O impacto que temos na vida política será tanto maior quantas mais pessoas conseguirmos mobilizar para a nossa visão. Podemos começar por recomeçar a falar de política cara-a-cara.
O impacto que temos na vida política será tanto maior quantas mais pessoas conseguirmos mobilizar para a nossa visão. Podemos começar por recomeçar a falar de política cara-a-cara.
Diz-se que quando lhe chamavam Santo, Newman respondia que os santos não são homens das letras e que ficaria contente de engraxar sapatos dos santos “se usarem graxa no paraíso”.
Acontece que é neste cenário de recomeço, no confronto com velhas e novas lutas exteriores e interiores que se joga realmente a nossa felicidade e a capacidade que temos (ou não) de contribuir para a felicidade dos outros.
Não é razoável esperar um bolo maior e com sabor diferente se não mudarmos a receita. Redistribuir fatias de um bolo estagnado é muito menos justo do que fazer crescer o bolo em tamanho e sabor, dando fatias maiores e melhores a cada um.
Para que servem as férias se não houver momentos de paragem e reflexão, momentos de simples imersão em nós e no mundo natural, ao qual pertencemos, mas do qual nos fomos afastando?
A distribuição de deputados proporcionalmente ao número de eleitores, segundo o método de Hondt, segue certamente um padrão de justiça formal. Todavia, esta mostra-se insuficiente, por não permitir olhar ao que se passa no terreno.
Na errância e na lentidão, próprias da caminhada, vive-se a experiência da rutura instauradora de um tempo novo, com as características próprias de um tempo ritual.
Recomeçar é sempre um desafio! Faz parte dos nossos ritmos humanos. Significa começar outra vez, com força e entusiasmo renovados.
Qual o sentido de fazer uma viagem de avião (pouco ecológica) até ao outro lado do mundo, para um encontro no contexto da Ecologia e da Reconciliação com a Criação? Esta pode ser a janela de oportunidade que nos permite ajustar o olhar.
Diante do vincar de opiniões que parecem cada vez mais polarizadas e extremadas, Francisco manifesta uma preocupação equilibrada diante dos problemas urgentes que temos pela frente. Andreas Lind, sj comenta a recente entrevista do Papa.