Peça de Teatro “A Voz da Comunidade” conta a história do Grupo Comunitário do Bairro da Graça

Esta tem como objetivo contar a história do Grupo Comunitário do Bairro da Graça e inspirar outras comunidades para esta realidade. Um grupo que reúna as forças vivas de determinado local, para serem agentes de mudança do seu território.

No âmbito do projeto “GPS da Governança Local – Criação e Disseminação de Novos Grupos Comunitários” os Leigos para o Desenvolvimento estabeleceram uma parceria com o Coletivo de Artes Bismas das Acácias, de Benguela, Angola, a fim de juntos elaborarem e apresentarem uma peça teatral em diferentes comunidades.

Esta tem como objetivo contar a história do Grupo Comunitário do Bairro da Graça e inspirar outras comunidades para esta possibilidade de trabalho conjunto de mudança. Um grupo que reúna as forças vivas de determinado local, desde associações e grupos culturais, igrejas, agentes de educação e saúde, órgãos do poder local, etc., para em conjunto serem agentes de mudança do seu território.

A peça teatral, intitulada A Voz da Comunidade, teve ainda o acompanhamento de Graeme Pulleyn, actor e encenador inglês, e a sua primeira apresentação foi para a comunidade que lhe deu origem: o Bairro da Graça, em dezembro do ano passado.

Depois desta primeira apresentação os atores do Coletivo de Artes Bismas das Acácias, juntamente com actores dos Coletivos de Arte do Bairro da Graça (“Os Mensageiros”, “Filhos do Vento” e “Twatiuka”) iniciaram uma viagem, entre janeiro a maio, de mais cinco apresentações: em Benguela, no Bairro da Lixeira e para os Bairros da Zona B; no Alto Catumbela, na Ganda Benguela; no Bairro do Luongo, na Catumbela e na cidade do Luena, província do Moxico.

Em todas estas paragens foram comunidades curiosas que aguardavam o iniciar das apresentações. Expectantes por perceberem o que os cerca de 45 minutos de duração da peça lhes iriam oferecer e proporcionar. Nos finais, e com cinco públicos bastante distintos, as sementes ficaram lançadas. Daqui em diante a viagem continuará. Em que os artistas principais não serão mais os atores dos Colectivos de Arte, mas sim as plateias que assistiram à peça e que despertaram para esta possibilidade: a criação e implementação de um grupo comunitário.

Este é um projeto que conta com o Teatro Viriato como parceiro e tem o apoio do Camões, Instituto da Cooperação e da Língua e da Fundação Misereor.