A vida na Graça e no Alto Catumbela
Todas essas dificuldades não são nada quando passo na rua e vejo o que de tanto ainda há para fazer por aqui e que mesmo assim as pessoas têm um sorriso para me dar. E então a vontade de continuar é renovada.
Todas essas dificuldades não são nada quando passo na rua e vejo o que de tanto ainda há para fazer por aqui e que mesmo assim as pessoas têm um sorriso para me dar. E então a vontade de continuar é renovada.
No dia 21 de janeiro arrancaram os Campos de Férias, que dividiram as crianças por idades, dos 5 aos 8 anos no período da manhã e dos 9 aos 12 anos no período da tarde.
É “um trabalho de parceria desenvolvido com espírito de equipa e grande proximidade com a população. A oficina de costura, foi uma das atividades que o CSPCR acolheu com carinho.” refere Ana Martinho, assistente social.
Quem nas suas vidas “normais” se lembra de passar mais de um ano sem férias? E se o fez, qualquer um reconhece que se trata de uma atitude questionável e pouco saudável, seria um esforço sobre-humano, certo?
A Xinha é para mim muito do que vejo no povo santomense, é apenas uma das histórias que me fez perceber a grandeza do potencial destas pessoas com quem vivo diariamente.
Por isso, por estes momentos, por estas pessoas, seja qual for o relatório, seja o que for que estamos a contar ou a medir, não consigo deixar de achar que a grande beneficiária serei sempre eu.
Este é mais um passo no caminho para tornar o Bairro da Boa Morte, do Mulundo, da Ponte de Graça e da Penha, em locais mais limpos e com melhores condições de vida para os seus habitantes.
Um dos representantes da sua comunidade no Grupo Comunitário, tem uma presença forte, coerente, tem um olhar crítico sobre as coisas, é justo, inteligente, e tem uma capacidade de memorizar os números, as pessoas, as situações e conversas,
Neste lugar onde sou feliz, aquilo que mais me alegra e preenche são as pessoas. As crianças que correm ao nosso encontro e nos saúdam com uma verdade que se encontra especialmente nelas. Este modo de ser e esta espontaneidade encantam-me!
Estar em missão também tem muitas coisas que se colam e agarram a nós… algumas desafiantes, como o chegar às pessoas, o comprometimento nas atividades, e outras muito boas, como os sorrisos, os olhares curiosos.