Aquele gesto novo
A arte de guardar no coração exige as mãos abertas. E, então, transformas-te no amor, porque não possuis.
A arte de guardar no coração exige as mãos abertas. E, então, transformas-te no amor, porque não possuis.
Nesta minha jornada de crescimento e identidade, tenho chegado a algumas conclusões. Uma delas é que crescer é reatribuir significados aos símbolos com os quais marcamos a passagem do tempo.
Vivemos numa época de migração em todos os planos da vida: no geográfico, no profissional, no afectivo, no intelectual — e no religioso. Como pode a fé religiosa, com o seu apelo ao intemporal, manter-se em contextos onde tudo é efémero?
A educação de conveniência emerge, de facto, como deseducação, o que leva alguns pensadores a proporem, como uma das missões mais nobres e radicais da educação, a luta contra a própria educação
Quando as campanhas de emergência climática se multiplicam, e o mundo se mobiliza contra as alterações climáticas, ouvimos clamores de proteção aos refugiados climáticos. Mas como proteger algo que oficialmente não existe?
O livro “Primavera” de Ali Smith é uma poderosa evocação da frágil mas sempre bem-vinda irrupção da vida.
O Estado, que somos tod@s, deve intervir diretamente nas funções de soberania e nos serviços públicos, e regular os mercados, orientando-os para o bem-estar generalizado.
Falar e ouvir o que os outros têm para dizer tem sido uma enorme descoberta. De que me serve acreditar se não posso falar disso com ninguém?
A função da escola é privilegiar o desempenho académico em detrimento de outras dimensões do ser? A escola deve apoiar e promover o desenvolvimento cognitivo, mas também afetivo e emocional, físico, social e cívico, criativo e artístico.
Isto pressupõe uma conversão ecológica que se traduz numa atitude interior caracterizada pela sobriedade e humildade e por uma revalorização daquilo que é pequeno.