Há Alguém a olhar por mim
Levo este desafio para o resto da minha vida: ser capaz de, em tempos de adversidade ou revolta, ter a força de acreditar que Alguém olha por mim e está a ver para além do que os meus olhos são capazes de alcançar.
Levo este desafio para o resto da minha vida: ser capaz de, em tempos de adversidade ou revolta, ter a força de acreditar que Alguém olha por mim e está a ver para além do que os meus olhos são capazes de alcançar.
No caso dos jovens, uma das coisas que os leva a afastarem-se de Jesus pode estar relacionada com a sua vida em Igreja. Talvez porque quando surge a primeira questão, não encontram um espaço aberto e seguro para expô-la.
O que me deixa confusa é que, por vezes, estes preconceitos vêm de pessoas que acreditam n’Ele, quando o exemplo que Jesus nos deixou quando veio à Terra foi exatamente o oposto.
Pensar que mais tarde voltaremos a encontrar as pessoas que perdemos por cá é um aconchego e ajuda a suavizar o sentimento de saudade tornando a morte menos assustadora.
Estou constantemente à procura de Jesus nos outros. Se calhar, deveria antes pensar que exemplo de Jesus sou ou quero ser para os outros.
Da mesma forma que se prepara o berço, o quarto, o enxoval para o nascimento de um bebé temos, todos os anos, a oportunidade de preparar o nosso coração para a chegada de Jesus. E qual seria a melhor forma de O receber?
Se por um lado gosto desta inocência de pensar como uma criança e aceitar que tudo vem de Deus, por outro lado, tenho a certeza de que as interrogações que por vezes me assaltam são bons pontos de partida para uma conversa ou reflexão.
De certa forma, a confiança que temos uns nos outros é também a confiança que temos em Jesus. Se pensarmos que é nas pequenas coisas do dia-a-dia que vemos a Sua presença na nossa vida, este jogo é para mim, sem dúvida, um exemplo disso.
Falar e ouvir o que os outros têm para dizer tem sido uma enorme descoberta. De que me serve acreditar se não posso falar disso com ninguém?