O que é o homem?
Entregue exclusivamente a si mesmo, o ser humano acaba por se autodestruir, pois amputado e truncado do próprio Deus que o criou, o conserva na existência e o conduz ao longo de uma história de salvação em vista da liberdade plena.
Entregue exclusivamente a si mesmo, o ser humano acaba por se autodestruir, pois amputado e truncado do próprio Deus que o criou, o conserva na existência e o conduz ao longo de uma história de salvação em vista da liberdade plena.
Se nos deixarmos ir ao encontro das bem-aventuranças, verificamos que a “simplicidade de vida” abraçada por Jesus, coincide com uma existência mais plena, na qual o Espírito Santo ocupa a centralidade da vida.
É Deus quem convida o ser humano para que colabore com Ele na transformação do mundo. É esta esperança que gera a confiança e a certeza de que “tudo acabará bem”.
A CG 33 (1983), no dec. 1, explicita que, quando nos referimos à diaconia da fé e à promoção da justiça, temos em vista a “justiça do Evangelho que é a encarnação do amor e da misericórdia salvífica de Deus” (nº 32).
A sensibilidade social de Inácio irá ser reelaborada à luz do discernimento espiritual, de modo a acertar com a vontade de Deus na resposta a dar aos desafios do tempo.
Neste artigo pretendo abordar a graça que Inácio recebe respeitante à identificação com Cristo doloroso, nos trabalhos da paixão.
A perspetiva pascal de Inácio surge numa época de mudanças profundas – o início da globalização, a reforma, a contra reforma – em que havia que discernir a direção a seguir para se pôr ao serviço do Senhor.
Através do exercício da atenção plena ao presente, o aqui e agora, somos impelidos a desligar do piloto automático ao qual a “rapidación” nos traz ligados. Desligamos do frenesim do dia a dia e tornamo-nos mais atentos e conscientes.
Realmente, a água é a fonte da vida! Consequentemente, o grito dos pobres e o grito da terra, implorando por água, chegou até Deus (Ex 3, 7)
O poliedro é também o trabalho em equipa/rede, colaborando com outros. É uma nova forma de ver a realidade e de trabalhar, e, sobretudo, de se relacionar e estar com os outros.