Sobre os 50 anos de «Humanae Vitae»
Nos 50 anos de «Humanae Vitae» talvez seja já tempo de pararmos de pensar no que a encíclica não fez e começarmos a pensar o que nós, como Igreja, temos ainda de fazer.
Nos 50 anos de «Humanae Vitae» talvez seja já tempo de pararmos de pensar no que a encíclica não fez e começarmos a pensar o que nós, como Igreja, temos ainda de fazer.
Todos nascemos com talentos, mas foi vedada à mulher, durante muitos anos, a possibilidade de pôr uma boa parte deles a render. Os tempos mudaram, as mulheres lançaram-se ao mercado de trabalho, estudaram, assumiram novos cargos, lutaram pelos sonhos… mas a gestão entre a vida profissional e a maternidade continua a ser um quebra-cabeças para muitas famílias. Como encontrar o equilíbrio?
Aquilo que move tanta gente de esquerda é o anseio por um modelo social justo, em que o Bem Comum seja preocupação de todos. Pode parecer uma utopia, mas não é mais utópico do que o sonho do Reino de Deus que mobiliza tantos cristãos.
À medida que o séc. XXI avança, a cidade digital vai ganhando forma. É tarefa fundamental de cada um de nós aprender a viver de forma saudável nesta cidade, pois só por si a tecnologia não nos vai fazer felizes.
Se há coisa que estas últimas semanas nos deverão ensinar é que, como cidadãos, nos é exigida uma atitude de permanente vigilância para salvaguardar através dela a saúde da nossa nação.
O cristianismo vive de reflexão, mas não se resume nem a doutrinas, nem a teorias; vive de gestos, mas não se resume nem a esforço, nem a formalismo. Quando se esquece disto, o cristianismo fica menor.
Para os nossos companheiros do leste, a liberdade é algo muito recente e por vezes precária. Eles têm muito presente o quanto é importante a sociedade civil educar as crianças e manter viva a história da liberdade. Como disse Maria Montessori “evitar a guerra é tarefa dos políticos, construir a paz é tarefa dos educadores”.
E se falarmos de gente comum, como nós, a quem se pede que não descure a qualidade de pessoas, cuja dignidade tem de ser defendida e preservada?
Seria engraçado se não fosse trágico: na era da distração, já não nos sabemos distrair!
É possível que o Papa quisesse dizer que não é bom sermos desleixados com aquilo em que acreditamos e que não devemos ser diferentes em público do que somos em privado.