Conhecer e amar (com e sem acentos no teclado)
É devagarinho que se vai amando o que se começa a conhecer. Retirando prazer das semelhanças e espanto das diferenças. A recompensa da tarefa de conhecer é imensa. Um bom trabalho para férias.
É devagarinho que se vai amando o que se começa a conhecer. Retirando prazer das semelhanças e espanto das diferenças. A recompensa da tarefa de conhecer é imensa. Um bom trabalho para férias.
Num momento em que tudo se denuncia, não se presta a devida atenção aos estúpidos e ao mal que causam. Talvez por uma estranha moleza ou inaceitável desconfiança de que os estúpidos podemos ser nós.
Fala-se, com frequência, da necessidade de repensar os modelos de paróquia. Novos ritmos de vida e cada vez menos tempo dificultam uma participação ’em quantidade’. Como melhorar em ‘qualidade’?
Criticam-se as novas gerações por falta de motivação e ausência de espírito de sacrifício. Mas motivação para quê? Sacrifício, com que propósito? O futuro incerto gerou um buraco negro de sentido. É tempo de o preenchermos com aquilo que pode realmente fazer a diferença na vida de cada um, e depois no futuro da Humanidade, do qual somos todos co-responsáveis.
“Não é dos teus bens que tu dás aos pobres, é uma pequenina parcela do que lhes pertence que tu lhes restituis, porque é um bem comum dado para uso de todos que tu usurpas só para ti” (Santo Ambrósio).
Não obstante os progressos já alcançados, muito está por fazer no que diz respeito à construção de uma cultura eclesial renovada, em linha com o Evangelho e capaz de devolver à Igreja a sua credibilidade.
A verdade que era «uma» ou «a minha» agora converteu-se em «a verdade». Isto sugere-nos duas oportunidades inovadoras e diferenciadoras no modo como fazemos política.
A multiplicação de autores e de obras, embora nos apresente constantemente novas vozes, tem também o risco de nos fazer esquecer os nomes de autores importantes. Teremos memória que chegue para o novo e o antigo?
E aí as máquinas não chegam. Mas tentam chegar. E se a escola não assume este seu papel fundamental, deixa o espaço livre para que as gerações futuras confundam amor com “like”, solidariedade com “share”, compaixão com “😥”.
Violaine é o símbolo da incerteza e da força no gesto inusitado do beijo ao leproso. Mara e Violaine são manifestações contraditórias da consagração, num mundo de imperfeições e dramas, marcado pela espada inexorável da tragédia.