O evangelho das vidas falhadas
Um manifesto contra uma “redençãozinha” ou a fé na salvação dos últimos dos últimos.
Um manifesto contra uma “redençãozinha” ou a fé na salvação dos últimos dos últimos.
Se é verdade que as designações de esquerda e direita não fazem sentido por si mesmas, há contudo parâmetros objectivos que os católicos não podem ignorar à hora de votar.
Por que é que não ouvimos a sério a voz das crianças? Por que é que desprezamos tanto a experiência e a perspicácia dos alunos? Se a sua motivação é a chave do sucesso da sua aprendizagem, de que estamos à espera?
De alguma forma, retratar o que nos é dado hoje viver nas nossas relações sociais, entre grupos e/ou entre nações, estaria entre a Bela e o Monstro e Jekyll e Hyde.
Se a fotografia é o bezerro de ouro desta nossa sociedade da imagem, será que podemos investigar, questionar, denunciar, reimaginar essa mesma sociedade usando o meio da arte “fotográfica”?
Um católico reflete sobre a sua participação política e o seu voto a partir da dignidade da pessoa, do bem comum, da solidariedade, e da subsidiariedade. A pessoa deve ser princípio, sujeito e fim das instituições sociais.
Como compreender hoje que Deus comunique com os homens, na sua língua, na sua história, de modo a fazer-se compreender?
Se queremos recuperar a centralidade do ser humano, não podemos suprimir as humanidades. A alternativa é forma(ta)r automatismos úteis mas sem alma, consumidores perfeitos, mas não pessoas livres, capazes de abraçar o bem comum.
Vêm aí mais umas eleições legislativas, oportunidade para tomar o pulso do nosso sistema democrático. Se as vivermos como apenas mais uma formalidade, talvez a nossa democracia esteja em perigo, pois nunca está definitivamente garantida.
O novo consistório revela uma Igreja que ambiciona ser para o mundo como o fermento na massa; uma Igreja que não se separa do mundo, que se une humildemente a todos os sectores das nossas sociedades.