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A mudança política drástica e repentina tem acontecido em muitos países democráticos, nos quais submergiram os que pensavam que flutuariam sempre e emergiram os que conseguiram dar voz aos pensamentos mais comprimidos das pessoas comuns.
A mudança política drástica e repentina tem acontecido em muitos países democráticos, nos quais submergiram os que pensavam que flutuariam sempre e emergiram os que conseguiram dar voz aos pensamentos mais comprimidos das pessoas comuns.
A ascese é sempre exercício e renúncia. Entramos, pois, num mundo simbólico que se exprime na necessidade de descontinuidades, para que algo de novo, inédito, inesperado, possa surgir.
Hoje, os nossos filhos são parte da nossa angústia e uma pequena parte da nossa alegria. Quando pensamos demoradamente sobre eles, não é a alegria que nos ilumina, mas sim o medo.
A razão que constrói o racismo ou a xenofobia baseia-se no desconhecimento, na desigualdade social e no preconceito. Quando o nosso olhar atravessa a distância que a ignorância criou tornamo-nos humanos?
Tentemos agora não queimar tudo: o trigo e o joio ao mesmo tempo. Desde a sua fundação em 1964, L’Arche, através das pessoas que dão a vida por este projeto, tem feito muito bem a muita gente.
Há preconceitos internalizados e há resquícios de uma colonialidade que ainda afeta a nossa cultura e que se manifesta no modo como falamos, no modo como satirizamos, no modo como insultamos.
Na verdade, trata-se de três dimensões fundamentais da vida cristã, não exclusivas da Quaresma. E aliás, em certa medida, são práticas transversais a várias religiões e cujo apelo perdura até hoje, até em esferas seculares.
Em 2018, no 2.º ano de escolaridade, 6,6% dos alunos foram retidos. Isto significa que cerca de 1,5 aluno em cada turma ficou para trás. Não são muitos em termos absolutos. Mas são demasiados em termos humanos.
A justiça será sempre um dom a acolher; podemos criar as condições para que ela seja acolhida e cresça, mas não a criamos nem a fabricamos.
“Podemos falar da morte? Da nossa morte?” Uma apologia dos “olhos bem abertos” numa cultura da negação e da histeria.