#41 – Live – Dave Matthews Band
A minha música de sempre. Aquela que sempre que oiço me parece nova. Fascina-me a harmonia entre instrumentos tão diferentes, a construção a partir de partes com vontade própria, a beleza do resultado. A construção de um bom projeto deveria funcionar assim, respeitando a individualidade e o talento de cada participante, na construção de um todo maior.
Concrete Jungle – Bob Marley & the Wailers
Ajuda-me a refletir sobre o equilíbrio difícil entre o conforto, os bens materiais, a tecnologia, e a simplicidade do que realmente importa. Questões que parecem simples, mas que na minha cabeça já foram muito mais lineares.
What I Got – Sublime
Pela irreverência, por rejeitar os sistemas instituídos, pela vontade de descobrir por nós próprios.
Landslide – Smashing Pumpkins
Porque a mudança faz parte da vida, sobretudo a nossa mudança interior. Pela nostalgia do que éramos e pela confiança que pomos na próxima fase. A minha vida tem sido positivamente plena de mudanças repentinas, caminhos que se abrem e que escolhemos aproveitar. A minha mulher Catarina é a estabilidade no meio de todos os projetos e todas as mudanças e esta música é também dela.
How Deep is Your Love – PJ Morton com Yebba
Uma descoberta recente, que tem sido a minha primeira escolha sempre que abro o Spotify.
Les temps est bon – Bon Entendeur –
Uma música (assim como muitas outras destes DJs) que me faz companhia quando preciso de fazer zoom out.
Cold Heart – PNAU Remix – Elton John, Dua Lipa, PNAU
A música preferida da minha filha Vera, que lhe chama a “música dos ombros” porque quando a ouve não consegue conter uma dança com a parte superior do corpo que nos deixa todos ao rubro.
O Dia Em Que o Rei Fez Anos – José Cid
Porque não podia faltar José Cid na minha playlist 🙂 e porque foi a primeira música que o meu filho Tomás dançou
Fotografia de Myles Tan – Unsplash
* Os jesuítas em Portugal assumem a gestão editorial do Ponto SJ, mas os textos de opinião vinculam apenas os seus autores.