A causa dos últimos
Precisamos de homens e mulheres que se gastem pelo bem comum. Que percam o seu bem-estar pelos que não conhecem.
Precisamos de homens e mulheres que se gastem pelo bem comum. Que percam o seu bem-estar pelos que não conhecem.
Segunda conversa do Ponto SJ aconteceu ontem à noite, no CUPAV, em Lisboa. Tema da Educação esteve em debate e contou com os contributos de Pedro Santa Clara, Joana Corrêa Monteiro e Miguel Leão.
Estas ideias radicais fazem todas parte da Doutrina Social da Igreja. Não são o programa de um partido radical de esquerda (embora de alguma forma o pudessem ser).
Ponto de Cruz foi para o terreno e na 1ª conversa debateu tema das desigualdades sociais. Pobreza, falta de habitação, precariedade laboral, escassez de água e desertificação são problemas de todo o País mas que aqui ganham maior expressão
Passou a ser considerado normal esperar que as condições económicas dos filhos viessem a ser piores do que as dos pais. É uma mudança radical, que trouxe o pessimismo à vida quotidiana de muitas pessoas.
Segunda fase da iniciativa Ponto de Cruz arranca na segunda-feira pelo país – Portimão, Lisboa, Braga e Coimbra – e vai realizar quatro conversas sobre desigualdades sociais, educação, economia e participação democrática dos jovens.
Em tempo de eleições, precisamos de ouvir, de ler, de conversar. De questionar, fazer memória, participar. Para quem tem fé, precisamos de rezar. Por todos os homens e mulheres que exercem o poder político com verdade e sentido de serviço.
Quarto princípio da Doutrina Social da Igreja lembra-nos que ninguém pode viver sem os outros e que todos precisamos uns dos outros, não só para nos apoiarmos, mas também para crescermos plenamente e eliminarmos as desigualdades.
Terceiro princípio da DSI diz-nos que as respostas locais devem ser dadas por quem está mais próximo da realidade mas que, na impossibilidade de estes o fazerem, as instâncias superiores (pessoas, organizações ou Estado) podem fazê-lo.
Segundo princípio da Doutrina Social da Igreja lembra-nos que não somos donos dos bens mas apenas seus administradores e que a sua gestão deve ser feita tendo em conta a justiça e a responsabilidade.