O direito constitucional ao aborto em França e os limites da lei
Quando um Estado promove como desígnio a eliminação das fronteiras da vida e das liberdades básicas, por maior consenso que exista, não há legitimidade que lhe valha.
Quando um Estado promove como desígnio a eliminação das fronteiras da vida e das liberdades básicas, por maior consenso que exista, não há legitimidade que lhe valha.
É exatamente o diálogo saudável que é urgente recuperar, não cedendo à velha tentação, tão soberba e contrária à necessária humildade académica, da imposição de uma perspetiva pela força ou por recursos não éticos.
As instituições estão minadas, porque a nossa democracia nunca soube criar verdadeiros freios e contrapesos do poder, antes o prefere (sempre o preferiu) paternalista, centralista, absoluto.
A sacralidade da vida humana (a sua dignidade) não depende de absolutamente mais nada para além dela mesma, querida e amada por Deus tal como é.
Para um cristão, onde quer que se encontre, o apelo é sempre o da proximidade, seja muito ou pouco o que leva no bolso. Porque, se é certo que ter confere poder, é ainda mais certo que basta ser para se poder dar.