Tolerância zero
Há imoralidades que não configuram «abusos» no campo da sexualidade e do poder, mas que precisam igualmente de ser levadas a sério porque a moral cristã nos pede para irmos mais longe.
Há imoralidades que não configuram «abusos» no campo da sexualidade e do poder, mas que precisam igualmente de ser levadas a sério porque a moral cristã nos pede para irmos mais longe.
O Amor consegue ultrapassar o limite do tempo, a banalidade dos dias que não param. E acontece, e permanece. O Amor não acaba com a morte. O Amor conhece a terra e o céu.
Será no serviço aos outros, na comunhão verdadeira e no «Vede como eles se amam» – o repto, demasiadas vezes negado e ignorado entre nós – que seremos fermento na massa, sal na terra.
A estabilidade política que permite a ação governativa legitimada pelas eleições é um direito de todos, de um modo particular da maioria dos portugueses que paga demasiados impostos, vive pior e não emigrou.
Precisamos de homens e mulheres que se gastem pelo bem comum. Que percam o seu bem-estar pelos que não conhecem.
Em tempo de eleições, precisamos de ouvir, de ler, de conversar. De questionar, fazer memória, participar. Para quem tem fé, precisamos de rezar. Por todos os homens e mulheres que exercem o poder político com verdade e sentido de serviço.
A liberdade e eternidade guiam-me todos os dias pelo caminho da descoberta da presença de Deus, de Jesus Vivo, do Espírito que me leva e traz. Entendo que a celebração da Eucaristia é esta presença, esta Vida, este sopro que nos conduz.
Quando me lembro de São Joaquim e Santa Ana, avós do Menino, gosto de pensar que, também graças a eles, podemos contar a história mais bela de todas as histórias, aquela que nos conta como foi possível acontecer a Salvação do mundo.
Quando leio e oiço tantas palavras e sentires sobre a fome e a sede de comungar, incapaz de ser saciada pela comunhão espiritual, só me consigo lembrar da minha amiga (recasada), e de tantos, mas tantos, que assim vivem há muitos anos.
Neste arranque de 2020, Isabel Figueiredo fala-nos da inquietação, não do desconhecido, mas do que seremos capazes de fazer com a nossa vida e com a vida dos outros. Somos chamados a mais do que a viver de gostos e de inquietações.