O maior dos mistérios
Teria vislumbrado Maria, naquela terra distante, pobre, quase esquecida, do outro lado do grande oceano que nos separa? Com o seu bebé nos braços, atenta a quem a acompanhava, caminhava como quem sabe o seu destino.
Teria vislumbrado Maria, naquela terra distante, pobre, quase esquecida, do outro lado do grande oceano que nos separa? Com o seu bebé nos braços, atenta a quem a acompanhava, caminhava como quem sabe o seu destino.
A humanidade tem uma capacidade extraordinária de se reconstruir e reencontrar. Para quem tem fé, é tempo de pedir a Deus que nos ajude a viver inquietos na busca da verdade, dispostos a construir a paz e a sentir como nossa a dor do outro.
Se as férias permitem viajar, voltamos mais ricos, inteiros. Mais capazes de entender a diversidade do mundo, tolerantes perante as diferenças, desejosos de cultivar o bom e o belo. Com outra consciência do drama da guerra que destrói tudo.
Há imoralidades que não configuram «abusos» no campo da sexualidade e do poder, mas que precisam igualmente de ser levadas a sério porque a moral cristã nos pede para irmos mais longe.
O Amor consegue ultrapassar o limite do tempo, a banalidade dos dias que não param. E acontece, e permanece. O Amor não acaba com a morte. O Amor conhece a terra e o céu.
Será no serviço aos outros, na comunhão verdadeira e no «Vede como eles se amam» – o repto, demasiadas vezes negado e ignorado entre nós – que seremos fermento na massa, sal na terra.
A estabilidade política que permite a ação governativa legitimada pelas eleições é um direito de todos, de um modo particular da maioria dos portugueses que paga demasiados impostos, vive pior e não emigrou.
Precisamos de homens e mulheres que se gastem pelo bem comum. Que percam o seu bem-estar pelos que não conhecem.
Em tempo de eleições, precisamos de ouvir, de ler, de conversar. De questionar, fazer memória, participar. Para quem tem fé, precisamos de rezar. Por todos os homens e mulheres que exercem o poder político com verdade e sentido de serviço.
A liberdade e eternidade guiam-me todos os dias pelo caminho da descoberta da presença de Deus, de Jesus Vivo, do Espírito que me leva e traz. Entendo que a celebração da Eucaristia é esta presença, esta Vida, este sopro que nos conduz.