Ser Católico no Governo da Geringonça
Ser bom católico não é fazer parte de um espectro político limitado. Ser bom católico é, em qualquer dos espectros políticos em que falte o amor, a verdade, a humildade e a liberdade, ser essa mudança.
Ser bom católico não é fazer parte de um espectro político limitado. Ser bom católico é, em qualquer dos espectros políticos em que falte o amor, a verdade, a humildade e a liberdade, ser essa mudança.
Há palavras que, para a maioria de nós, parecem ser incompatíveis com «religião». «Verdade» e «certeza» são duas delas. Como pode a certeza ligar-se à religião?
Primeiro imploramos, prometemos, damos a fazenda e o reino para que façam o favor de vir e de abrir escolas e ensinar – pois que é de graça! Depois, crescemos, já não precisamos… […] E por fim fazemos o que se faz com a pastilha elástica: jogamos fora.
A subvalorizada força e o poder das pessoas comuns.
A Ciência e a Religião partilham pelo menos uma abordagem ao (complexo) conceito de Verdade: ambas se alimentam do mistério que envolve essa mesma Verdade e sabem-na, intrinsecamente, inalcançável.
Perante a admissão de que não está ao nosso alcance saber como as coisas vão correr, independentemente de todo o empenho e trabalho, há que perceber a relevância do pedido de desculpa de Hillary Clinton. O que significa pedir desculpa por uma situação que, apesar de tudo, não é possível controlar?
Com «O pequeno caminho das grandes perguntas», José Tolentino Mendonça atreve-se a fazer não uma teologia para a academia, mas uma teologia atenta às horas e aos lugares do quotidiano, uma teologia de banco de jardim.
“Nunca na história da humanidade tantas pessoas com tão elevados níveis de educação mataram tantas outras pessoas”, Vernor Muñoz – Relator Especial das Nações Unidas para o Direito à Educação (2004 – 2010).
Quando os mais recentes indicadores alimentam visões otimistas sobre a recuperação da economia portuguesa, persistem questões sobre a dimensão, a sustentabilidade e a justiça dessa recuperação.
Cuidar de um povo não é isolá-lo nem prendê-lo ao passado. Não é incitá-lo ao ódio e à violência. Não é torná-lo arrogante e soberbo. É, sim, desenhar políticas que são ajustadas à realidade desse povo e que têm em conta os seus valores e tradições, numa perspetiva de renovação e crescimento coletivos.