

Caixa de perguntas Quaresma
1 de 7
A paixão, morte e ressurreição de Cristo são um mistério fundamental da nossa fé como cristãos. Todos os grandes acontecimentos, na vida humana e cristã, devem ser convenientemente preparados para serem plenamente vividos. A quaresma é o tempo litúrgico de preparação da Páscoa.
2 de 7
Dizer quaresma é o mesmo que dizer quarentena. São os 40 dias de preparação da celebração da Páscoa, que começam na quarta-feira de cinzas e vão até ao tríduo pascal: quinta, sexta e sábado santo.
O facto de serem 40 dias é muito mais que uma questão de contabilidade. Este número recolhe simbolicamente o significado de Cristo ter passado 40 dias e 40 noites no deserto, em jejum e oração, antes de iniciar a sua vida pública. Também no Antigo Testamento encontramos o mesmo número simbólico de uma preparação séria: 40 anos de travessia do deserto para preparar o povo de Israel a fim de entrar na Terra Prometida; 40 dias que prepararam Moisés e Elias para o encontro com Deus, no Monte Sinai e no Monte Horeb, respetivamente; 40 dias de penitência pregados por Jonas para salvar Nínive.
3 de 7
Tendo a quaresma uma dimensão penitencial, de jejum e abstinência de carne, as festas e folias do carnaval são uma despedida para entrar neste período em que se cultiva a ascese e o sacrifício, como purificação para a celebração da Páscoa. Aliás, a palavra «carnaval» vem do latim: «carne vale», ou seja, adeus à carne, porque, sobretudo nas sextas feiras, se deixava de comer carne.
4 de 7
O Concílio Vaticano II sublinha dois aspetos principais da quaresma: «recordação ou preparação do Batismo» e penitência: «Inculque‑se nos espíritos, a par com as consequências sociais do pecado, a própria natureza da penitência, que é detestação do pecado por ser ofensa de Deus» (SC 109).
5 de 7
A principal penitência é a conversão de nós mesmos, renunciando ao pecado e a toda a espécie de egoísmo, convertendo‑nos mais a Deus e ao amor fraterno. O nosso Papa Francisco aponta a quaresma como «um caminho de conversão, de luta contra o mal, com as armas da oração, do jejum, da misericórdia».
Assumir voluntariamente algum sacrifício ou penitência é como que uma ginástica espiritual, ou espiritoterapia, que nos treina para evitar o pecado e exercitar as obras do bem. Por exemplo, privar‑nos de alguns alimentos, particularmente de guloseimas; visitar quem vive na solidão ou está doente; praticar alguma obra de misericórdia; ajudar quem precisa de nós, renunciando a ficarmos centrados no nosso conforto.
6 de 7
É a norma comum a toda a Igreja, da qual naturalmente estão dispensados os idosos, as crianças e os doentes. Trata‑se de concretizar, com uma prática, o espírito de penitência, de conversão, de renúncia ao mal e adesão ao bem.
Este gesto penitencial da tradição da Igreja poderá ser substituído «pela privação de outros alimentos e bebidas, sobretudo mais requintados e dispendiosos ou de especial preferência de cada um»; também pela oração, pela esmola ou outra obra de renúncia e caridade, segundo as normas da Conferência Episcopal Portuguesa (1985.01.28).
Porquê às sextas‑feiras e não noutro dia de semana? Para ser um gesto comunitário de penitência, de conversão, tinha de se escolher um dia, e a sexta-feira é o dia em que Jesus Cristo entregou a sua vida numa cruz para a salvação da humanidade.
7 de 7
Partilhar com quem passa necessidade é mais do que um ato de generosidade, é um ato de justiça. Também o jejum deve ter este horizonte de partilha: privamo nos de algo, em solidariedade com os que experimentam situações de pobreza, oferecendo a nossa contribuição para uma obra social, para as Misericórdias ou a Cáritas…
As Dioceses costumam fomentar, em cada quaresma, uma campanha para a entrega do «contributo penitencial» com uma finalidade determinada.
O Ponto SJ disponibiliza um serviço diário, atual e gratuito. Este projeto conta já com o apoio de alguns leitores.Mas a sua sustentabilidade depende de mais apoios. Faça parte deste projeto. Torne-se doador Ponto SJ!
Tendemos a ter uma perspetiva bipolar do mistério pascal, morte e ressurreição, como se morte e ressurreição tivessem um abismo intransponível a separá-las. Perdemos a possibilidade de um convívio salutar com a experiência da luz.
Mas interessa-nos aqui este repto, e o modo como ele nos desafia hoje. “Crês nisto?”. Crês que Jesus é de facto a ressurreição e a vida, quando a morte, a perda irreversível, te bate à porta?
Novo modelo de Formação Intensivo, que terá uma sessão de esclarecimento já no dia 12 de fevereiro, permitirá aos novos voluntários serem formados e partirem em Missão ainda este ano.
Num tempo em que a educação era militarizada desde tenra idade e dada basicamente ‘à pancada’, D. Bosco virá dizer: “Que os jovens não só sejam amados, mas que se sintam verdadeiramente amados”.
Não eliminando tensões, o poliedro mantem numa relação profícua o particular e o universal, o todo e a parte. A Igreja é compreendida como diversidade na unidade, onde o todo do corpo é enriquecido pelo contributo diferenciador dos membros.
Este encontro organizado pelo Círculo de Loyola desafia à reflexão e diálogo sobre o papel das mulheres na Igreja.
A Solenidade do Corpo de Deus começou a ser celebrada no século XIII, em 1265. Compreenda as suas origens e as razões pelas quais a Igreja continua a celebrá-la.
Ser Irmão jesuíta é uma graça e missão acolhida e concretizada na consagração religiosa pelos votos de pobreza, de castidade, e de obediência, na Companhia de Jesus, ao serviço da Igreja e do Evangelho.
Através deste serviço, a Companhia de Jesus pretende conhecer e tratar eventuais situações de abusos sexuais que não tenham sido denunciados anteriormente ou que, tendo sido, não foram devidamente tratados.
No Ano Inaciano, quem visitar uma igreja jubilar da Companhia de Jesus, celebrar a reconciliação e a eucaristia e rezar pelas intenções do Papa pode receber a indulgência plenária. Mas o que é a indulgência? Esta prática ainda faz sentido?
Na semana de oração pelas vocações, recordamos que a vocação não é só para consagrados. Todos são chamados e convidados a abraçar essa vida feliz e plena com o Senhor, independentemente do modo como ela depois se venha a concretizar.
Uma ajuda para identificar os argumentos do acórdão do Tribunal Constitucional sobre a eutanásia (em especial na parte em que se admite a sua constitucionalidade), expondo os seus principais pontos e os seus efeitos numa futura legislação.