Quase “todos, todos, todos”
Há uma consequência política da centralidade do amor na mensagem do Papa Francisco. Uma sociedade que acolhe todos só consegue existir nas democracias liberais ocidentais.
Há uma consequência política da centralidade do amor na mensagem do Papa Francisco. Uma sociedade que acolhe todos só consegue existir nas democracias liberais ocidentais.
É por isso que por serem políticas públicas devem ser políticas que tenham as pessoas no centro, que respondam às suas necessidades, mas que, acima de tudo, salvaguardem os seus direitos.
É um breve balanço do jornalismo atual no nosso país que se segue, desde logo admitindo que, como jornalista, me arrisco a não ser 100% isento.
O liberalismo do futuro não poderá ignorar os descontentamentos que foi gerando, nem os valores que orientarão a sua renovação. Mais, encontrará na paz o fruto que valide o caminho a percorrer, que transcende credos e nações.
Sabemos pouco de quem são, onde vivem e como vivem estas pessoas. Na verdade, não pensamos nelas sequer como pessoas. São pobres.
Porque lutam os ucranianos, e porque recusam render-se? Por aquilo que o Ocidente democrático, liberal e capitalista se define: pela liberdade e pela soberania.
Neste Portugal sem elite, mas de muitas elites, há uma menos visível que as outras, mas que faz o país andar para a frente. É a elite composta pelas pessoas mais insuspeitas: a da sociedade civil mobilizada.
A constante e incessante polarização da sociedade é uma realidade. A mentira a sua mais útil e maior ferramenta. Na política, na religião, nos nacionalismos. Anti-Putin ou Anti-guerra. Fascista ou Comunista. Ricos ou pobres.
Os líderes e os seus porta-vozes declaram-se a favor da paz na Guerra na Ucrânia, como se se tratasse de uma categoria político-moral absoluta.
A incapacidade de assumir as fragilidades e desafios das sociedades liberais contemporâneas pode levar-nos a desejar “escapar do peso da liberdade”, isto é, a refugiarmo-nos em novas dependências míticas e na submissão ao medo.