Um país de incompetentes morais?
Somos hoje em dia um país de incompetentes morais: cuidamos mal da nossa memória; desprezamos a troca de ideias; e temos dificuldade em sustentar na prática aquilo que deveria levar a bom porto as nossas intenções.
Somos hoje em dia um país de incompetentes morais: cuidamos mal da nossa memória; desprezamos a troca de ideias; e temos dificuldade em sustentar na prática aquilo que deveria levar a bom porto as nossas intenções.
Recusando explicações simplistas, e reconhecendo a complexidade da situação, o jornalista Gabriel Castro faz uma análise do que aconteceu no Brasil no domingo. E aponta cinco fatores que ajudam a explicar o fenómeno Bolsonaro.
Dentro de um mês assinala-se o centenário da I Guerra Mundial. Os revivalistas imperialistas, na política, na religião, na vida social e familiar, no mundo do trabalho, vão encontrando, obviamente, pares e interlocutores por todo o lado.
A poucos dias da primeira volta das eleições no Brasil, Gabriel Castro, jornalista brasileiro, analisa os candidatos e acredita que a segunda volta será disputada entre Haddad e Bolsonaro. A crise política parece ter vindo para ficar.
Enganam-se aqueles que pensam que, por não viverem num tempo colonial, não são afetados por esse período da história.
Analisando os textos da rubrica “A política interessa-nos” (PCP, CDS, BE, PS e PSD), o jornalista David Dinis prevê uma campanha eleitoral de ruptura suave. Acredita ainda que daí sairá uma legislatura onde o PS tentará governar em minoria.
Teresa Morais (PSD) diz que o Governo não resistirá ao eleitoralismo em que se instalou e que tenderá a acentuar-se nos próximos meses. Os efeitos nefastos desta postura, diz, poderão ultrapassar aquilo que cada um de nós consegue antever.
João Galamba traça um retrato positivo da ação do Governo e sublinha a importância da valorização do salário mínimo e da contratação coletiva. Destaca também o reforço que entende ter acontecido a nível da qualidade dos serviços públicos.
Marisa Matias refere os “mitos” desfeitos nas últimas legislativas e aponta mudanças que considera urgentes: rever a viabilidade da Zona Euro, regular o mercado de trabalho, modernizar o Estado Social e apostar no investimento qualificante.
José Ribeiro e Castro aponta quatro reformas essenciais: desenvolver uma sociedade personalista, um País descentralizado, uma democracia de cidadania, onde mandam os eleitores, e um Portugal com menos pobres.