Robles: o último pecador
Ao analisar todos os contornos da história de Robles concluo que, a existir, o seu erro não seja muito diferente da atitude e das palavras agressivas e ofensivas que tenho ouvido.
Ao analisar todos os contornos da história de Robles concluo que, a existir, o seu erro não seja muito diferente da atitude e das palavras agressivas e ofensivas que tenho ouvido.
É urgente que os católicos se empenhem em criar sonhos de uma sociedade ideal baseados no Evangelho e na reflexão acumulada pela Igreja ao longo de dois mil anos. Indo mais além da dicotomia esquerda versus direita.
A questão é a de saber como é que é possível responder simultaneamente ao requisito da legitimidade democrática de decisões que afetam diversas comunidades políticas e à necessidade de eficácia dessas mesmas decisões.
Adversário político, Pedro Mota Soares, aprendeu a estimar João Semedo (1951-2018). Esta crónica é uma homenagem, mas também a prova de que o apreço e o diálogo sério e sereno são possíveis em política entre “adversários” que se respeitam.
Quando “avançar para diante” implica deixar de olhar para a pessoa, fechar-se no seu egoísmo, ser indiferente à vida ou morte do semelhante, estamos em evidente regressão.
A culpa pode também ser do próprio Marcelo, que é tudo do melhor que há e ao mesmo tempo tudo o que é excessivo e corre mal. Estava tudo tão bem, para quê ainda ir ao Rock in Rio falar à frente de um painel cheio de marcas publicitárias?
Não havendo novidades que importem, aproveito para fazer três comentários a três assuntos que, parecendo estranhos uns aos outros, têm a coragem e a política como ponto comum.
Não queremos decisões políticas tomadas só a partir de gabinetes em Lisboa, tal como não se conhece um país viajando pelo Google Maps. Se isto não é política, então que coisa é a política?
Fazer memória é homenagear vivos e mortos. É lutar contra o impensável, para que não se repita. Pedrógão – a tragédia que chocou o país – revivida no Ponto SJ pelos jornalistas do Observador. Os primeiros a chegar à estrada da morte.
Um ano após a tragédia de Pedrógão, Henrique Pereira dos Santos diz que temos de nos habituar a grandes fogos. Porque eles virão. Solução para atenuar problema está na gestão do combustível da floresta, serviço que sociedade terá de pagar.