Mas questionar a imigração é xenofobia?
Falar em xenofobia é um óptimo refrão da melodia do politicamente correcto. Mas de que falamos quando dizemos que queremos preservar a nossa identidade europeia?
Falar em xenofobia é um óptimo refrão da melodia do politicamente correcto. Mas de que falamos quando dizemos que queremos preservar a nossa identidade europeia?
Embaixada de Portugal na Santa Sé organizou no dia 17 recepção a portugueses que estavam em Roma a participar num seminário de comunicação da Igreja. A propósito desta iniciativa, o Ponto SJ conversou com o Embaixador António Almeida Lima.
Seria importante que nos preocupássemos com a questão mais simples de todas: “O que levará alguém a sentir um sofrimento tão profundo e transversal que justifique preferir a morte à vida?”
Publicamos o excerto de um texto do P. Manuel Antunes, sj sobre a Democracia em Portugal. Escrito mais de quatro anos depois do 25 de Abril de 1974 , ajuda-nos a compreender como se colocavam então questões que hoje continuamos a fazer.
Meio milhão de mortos depois de ter começado o conflito, talvez não devesse ser tabu discutir se a Síria pós-guerra civil é viável. Se os ódios entre as suas comunidades não se tornaram inultrapassáveis depois destes sete anos de violência.
A luta contra a fome, as epidemias e a guerra, vai ser nos próximos tempos substituída pela procura da imortalidade e da felicidade, conduzindo, no limite, à aspiração da transformação do Homo sapiens num Homo deus.
É pois tempo de trazer os ideais de volta à política. Se queremos alargar os horizontes da nossa cidadania, não podemos deixar a ideologia morrer.
O negócio de venda de perfis depende por tudo isto de uma visão estreita do que é uma pessoa. Para o Facebook e para empresas como a Cambridge Analytica não existem realmente pessoas, mas hábitos e comportamentos.
O primeiro passo da nossa responsabilidade será o de interrogarmos a civilização actual, toda ela centrada no imediato, no consumo fácil e no desperdício, nas desigualdades chocantes que daí decorrem, nas relações sem compromisso.
Trago aqui dois fenómenos que me parecem mover profundamente os populismos e os nacionalismos: a democracia púdica e o politicamente correcto das migrações. Comecemos pela democracia.