A Palavra é semente doada por Deus à minha vida para lhe dar sentido e esse sentido alimenta a minha vida, fazendo-me entrar no mistério da experiência de fé. Acolher a Palavra possibilita a construção da narrativa da própria vida com Deus.
Nunca iremos esquecer que “amar” é o último verbo que Bento XVI emprega nas palavras que profere neste mundo. Ao morrer, apenas diz: “Jesus, amo-Te”.
Queiramos cuidar do modo como guardamos o que nos foi dado a ver: nos lugares por onde andámos, nos rostos a que sorrimos, nas intuições, no que nos fez tremer e sonhar. Se não cuidarmos do que ficou, nada permanecerá.
Bento XVI é um pensador radical porque nunca quis ser imparcial, na pior asserção da palavra, pondo a descoberto tanto o perigo de uma posição desapaixonada, como o engano patente na idolatria do apartidarismo.
2023 será um ano a “ferro e fogo” para a Igreja. Certamente um tempo de purificação e de crise, mas, simultaneamente, de gestação no Espírito de novas oportunidades mais sólidas e consistentes.
Um novo ano é um convite a introduzirmos novidade nas nossas vidas, para que elas sejam mais felizes e fecundas. Mas isso não é garantido. “Ano Novo” não traz necessariamente “Vida Nova”.
A espera é mais passiva, a esperança é activa: é uma virtude, uma força interior (e um dom do Espirito) para pôr em prática aquilo que pode ter futuro, aquilo que cada um está convencido que vale a pena e se pode, e deve, manifestar.
Nossa Senhora está assim ligada a três dimensões essenciais da vida de Inácio: afeto, pobreza, obediência. Mas Inácio sabe que Maria é a mediadora e intercessora de uma graça que vem do Pai.
Ao longo dos últimos nove dias caminhaste a olhar a estrela do Natal. Foi ela quem que conduziu aqui. Fecha os olhos, olha para trás e percorre este itinerário espiritual. Deixa-te inundar pela luz desta grande estrela.
É chegada a noite de Natal. Percorreste o caminho desta novena a olhar a estrela, que te trouxe até Belém. Como os pastores, ajoelha-te diante do Deus Menino deitado na manjedoura.