Ensinar religião na escola pública?
Eu posso não ser marxista, mas tenho o dever de saber quem foi Marx e o que escreveu. Não o fazer com o ensino da religião é um erro de graves consequências culturais e humanas.
Eu posso não ser marxista, mas tenho o dever de saber quem foi Marx e o que escreveu. Não o fazer com o ensino da religião é um erro de graves consequências culturais e humanas.
Quase sempre começamos pelo errado: pelo que corre ou correu mal; pelas diferenças que não conseguimos compreender; pelas nossas certezas inabaláveis que queremos levar aos outros e das quais os queremos convencer.
Não há famílias iguais nem receitas generalizáveis. A partilha equitativa entre os pais divorciados do tempo dos filhos não deve ser generalizada de forma abusiva mas também não se pode presumir que a mãe é melhor do que o pai. E vice-versa
Como é possível uma instituição de educação continuar assim insensível e a alimentar este “paleio escolar” inconsequente durante tantos anos? Para quem é que falam estes DT? É profundamente ridículo!
Quem pode encontra as melhores alternativas para filhos, seja nos melhores colégios, em espaços com pedagogias alternativas ou em ensino doméstico. E quem não pode? É tempo de nos unirmos e pensarmos no que queremos para uma nova geração.
O professor operário até pode ter razão quando tenta recuperar os 9 anos, 4 meses e 2 dias em que a sua carreira foi congelada. Mas essa não é a questão; nem a solução. É preciso recomeçar de novo e encontrar um novo Estatuto da Carreira Docente que crie a estabilidade e justiça de que o professor pessoa precisa para poder viver em paz.
As famílias pagam os seus impostos. Porque têm elas, então, de ficar sujeitas ao que um Estado lhes impõe, em prejuízo do direito de exercerem responsavelmente a liberdade de escolha no que à Escola para os filhos diz respeito?
Numa comunicação aos pais dos alunos de um colégio, o P. Nuno Burguete, sj, iniciava a sua conferência fazendo a seguinte afirmação: “Vocês amam os filhos que não conhecem.”
Para os heróis de 68, a maior conquista foi o descrédito da autoridade e a rutura com a tradição. Como se autoridade se opusesse a liberdade; como se o aluno não tivesse nada para receber. E assim os herdeiros de outrora deram lugar a deserdados solitários.
No dia em que encerram as atividades neste novo espaço da pastoral universitária de Évora, o P. Fernando Ribeiro, jesuíta que dirige a casa, faz um balanço positivo, referindo, contudo, que este projeto precisa ainda de ser mais conhecido.