Espelho meu, espelho meu, quem avalia melhor do que eu?
O rigor, a justiça e os critérios que usamos para avaliar o processo de desenvolvimento integral dos alunos devem ser os mesmos que usamos para avaliar a nossa ação como educadores.
O rigor, a justiça e os critérios que usamos para avaliar o processo de desenvolvimento integral dos alunos devem ser os mesmos que usamos para avaliar a nossa ação como educadores.
Cinquenta anos depois do 25 de abril, a escola não pode ser “elevador” para alguns e “Titanic” para outros. A missão da escola não é promover individualmente o cidadão, mas tornar possível um futuro melhor para todos os cidadãos.
Umas análises ao sangue que corre nas veias educativas do Estado, uma radiografia reformativa ao sistema educativo português e um eletrocardiograma ao futuro que estamos a construir como povo.
Como peregrinos, tendo diante de nós os fins – aquilo que desejamos semear no terreno fértil da vida complexa de cada aluno e aluna –, escutemos, no nosso interior, a frescura das palavras do Papa Francisco na JMJ.
A escola deve comprometer-se com a aprendizagem ao longo da vida, isto é, ensinar a não desistir de aprender, provocando e acompanhando processos.
Ao centrar a educação em receitas e slogans de marketing, ao sobrecarregar os educadores com burocracias sisíficas, ao ditatorialmente impor à escola a solução de todos os problemas, não a teremos esvaziado da sua essência?
Quase no final da sua intervenção, o Padre Geral referia o educador inaciano tem que ser como o salmão, nadar contra a corrente e não se deixar ir pelas correntes das modas.
As famílias portuguesas são, hoje, mais livres de escolher responsavelmente a educação que querem para os seus filhos, podendo optar por Projetos Educativos diferenciados e inovadores?
Este exercício semanal desafia-nos a pôr constantemente a nossa prática em questão, no desejo do verdadeiro do magis, para que a nossa vida faça sentido e a nossa missão como educadores possa dar mais frutos.
Como poderemos, nesta nova ordem mundial, educar para a cidadania responsável, que implique o respeito pela diferença e a construção efetiva da paz? Como poderemos educar para uma excelência humana que permita reconhecer o outro como irmão?