A propósito de um videoclip
Não defendemos a causa da vida, fazendo videoclips e anúncios com enfermeiras agressivas e zangadas, com as mãos manchadas de sangue e caixotes do lixo para onde atiram sacos de plásticos, com restos de bebés.
Não defendemos a causa da vida, fazendo videoclips e anúncios com enfermeiras agressivas e zangadas, com as mãos manchadas de sangue e caixotes do lixo para onde atiram sacos de plásticos, com restos de bebés.
Entre o interesse literário e o respeito pela privacidade, nem sempre é claro decidir o que pode (e deve) ser publicado.
Um dos problemas da teoria geral da inevitabilidade é que vai sempre surgir alguém com uma solução radical e milagrosa, que parecerá mais sedutora do que ficar de braços cruzados.
Percebemos que os temas são complexos, que as coisas não são a preto e branco e que quem pensa de outra maneira não é parvo. E é bom que essa diversidade nos enriqueça a casa e a cabeça.
A solidariedade é urgente e necessária. E é igualmente necessária uma reflexão sobre a nossa relação com os nossos bens. Uma reflexão exigente que abraça várias dimensões: tudo isto que é meu e nosso é, na realidade, de todos.
Os imigrantes não são números, nem recursos. São pessoas. A sua presença em Portugal não é apenas conveniente ou necessária, é legítima e profundamente humana.
Dez anos decorridos, a Laudato Si’ não perdeu atualidade, constituindo-se como um documento marcante do pontificado de Francisco. *
Numa conversa sobre as eleições, vários temas vão desfilando, sem que se encontrem forçosamente respostas. Um convite ao diálogo e um reconhecimento de que os desafios do nosso tempo são complexos e portanto não admitem soluções simplistas.
Sem querer reduzir o primeiro dos romances à situação da amizade, a leitura repetida deste trecho não oferece outra opção. Ademais, é das que estampa sorrisos e risos na cara.
Olhando o passado recente, não há fórmula, receita ou mapa que nos valha. Mas há futuro.