Educação… licença para matar?
“Nunca na história da humanidade tantas pessoas com tão elevados níveis de educação mataram tantas outras pessoas”, Vernor Muñoz – Relator Especial das Nações Unidas para o Direito à Educação (2004 – 2010).
“Nunca na história da humanidade tantas pessoas com tão elevados níveis de educação mataram tantas outras pessoas”, Vernor Muñoz – Relator Especial das Nações Unidas para o Direito à Educação (2004 – 2010).
Quando os mais recentes indicadores alimentam visões otimistas sobre a recuperação da economia portuguesa, persistem questões sobre a dimensão, a sustentabilidade e a justiça dessa recuperação.
Cuidar de um povo não é isolá-lo nem prendê-lo ao passado. Não é incitá-lo ao ódio e à violência. Não é torná-lo arrogante e soberbo. É, sim, desenhar políticas que são ajustadas à realidade desse povo e que têm em conta os seus valores e tradições, numa perspetiva de renovação e crescimento coletivos.
Um sistema justo terá de garantir que a circunstância aleatória de se ter nascido num certo meio e se carregar nos ombros uma certa história não será mais determinante para o nosso sucesso do que o esforço do nosso empenho. E para isso é preciso igualdade de oportunidades.
A questão da «diferença cristã» é rica, mas não admite respostas fáceis nem simplistas. Fundamentalmente, isto exige que se supere o olhar de suspeita e condenação do outro, conservador ou progressista.
Na Igreja, como na sociedade, o papel da mulher tende a ser confundido com um papel menor. O de servir, cuidar, amar, orar e ao mesmo tempo ser ativa, ser inteira nas suas várias dimensões que passam por ser mãe, trabalhar, ser esposa, amiga, e ser, apenas. Sem palcos, sem luzes, sem protagonismo. Será realmente assim?
Num tempo de ‘tweets’, ‘soundbytes’ e outras aspas que tais, são essenciais frases como as dos contos de Buzzati, linhas que demoram em nós, sem prazo, sempre inesperadas.
Como construir uma nova catedral dentro de uma velha catedral? Como mudar as quatro rodas de um automóvel com este em movimento? Estas são algumas das inquietações que subsistem entre quem luta para mudar a qualidade da educação.
A alternativa ao «nós» é a dependência dos demónios da divisão e da hostilidade, que conduz ao perigoso crescimento dos extremismos e do medo.
Crise Económica, terrorismo, guerra, refugiados, catástrofes ambientais… assim cresceu a chamada Geração Z, que acusamos de impertinente. Mas não haverá pertinência na sua vontade de mudança?