Que não restem dúvidas sobre a importância do desporto como meio educativo por excelência e como ferramenta muito eficaz na construção de uma cultura de inclusão e de respeito pela dignidade da pessoa humana.
Também no desporto o trabalho voluntário é quase sempre despercebido mas imprescindível para a eficiência e para o futuro das organizações de desporto juvenil.
Assistimos hoje e cada vez com mais regularidade a “outros confrontos desportivos” de uma ferocidade extrema não tanto por atletas ou equipas técnicas mas por espectadores e adeptos, por dirigentes, comentadores e jornalistas que negam tudo aquilo que o desporto deve ser.
Os avanços que se aguardam farão surgir um “novo atleta” e mudarão seguramente o significado e a abrangência do Desporto.
Sejamos francos, a participação portuguesa neste Campeonato do Mundo foi fraquinha, fraquinha, fraquinha…tão fraquinha que até dói!
Questiono-me se a violência não se estará a transformar num tipo de comportamento-padrão dos adeptos desportivos mais fanáticos e mesmo de alguns atletas, treinadores e dirigentes. É urgente escolhermos um novo caminho para o Desporto.
A posição que venho defendendo é que a especialização precoce num determinado desporto pode ser uma exceção, mas não deve ser a regra.
Neste desafio que hoje começa, farei equipa com outros seis “jogadores”. Veremos, ao longo dos próximos meses, se conseguimos “impor o nosso jogo” e se foi boa a decisão do “mister” de me por a atacar “pelo miolo” e a refletir sobre cultura desportiva.