O diabo leu os evangelhos e… gostou.
Pode o demónio ensinar-nos algo sobre os evangelhos? José Luís Sicre responde.
Pode o demónio ensinar-nos algo sobre os evangelhos? José Luís Sicre responde.
Há uma dimensão política nestas propostas e deliberações que poderá surpreender ou até afastar algumas cristãs e alguns cristãos. O recolhimento numa fé situada à margem do mundo, uma fé que não é a de Jesus, é uma tentação frequente.
A educação e a esperança podem estar unidas num laço que as nutre uma à outra, servindo a “alegria completa” e a plenitude humanas.
A xenofobia parece ser um fenómeno crescente. A incapacidade de discutirmos assuntos sociais, no contexto actual, não estará a incrementar este mal-estar? Será a ausência de debate franco a razão do alastramento deste ambiente de suspeita?
À conversa com uma amiga que trabalha com vítimas de violência doméstica esclareci alguns aspetos deste fenómeno e percebi como a falta de amor conduz estes processos.
A atenção à dignidade de cada pessoa treina-se nos bastidores das nossas consciências para que, quando sairmos para os areais da vida, estejamos mais prontos a elogiar-nos e a cuidar-nos do que a humilhar e criticar.
A igreja não é um museu, é o contrário do museu. Tem de facto conteúdo artístico, mas é em primeiro lugar um espaço de culto vivo e aberto, de reunião e encontro da comunidade: a ecclesia.
O termo férias judiciais, aplicado ao período em vigor, criou a ideia errada de que nesta altura os profissionais do foro gozam de férias, não têm audiências, não sofrem com os prazos a correr, e, portanto, têm uma vida boa.
O amiguismo, que é um abuso de poder, só se concretiza quando os critérios de quem decide não são conhecidos nem escrutinados na sua aplicação.
É certo que não podemos mudar o mundo com decisões sobre se damos 2 reais pelas balinhas de uma criança cujo olhar já tem muito pouco de felicidade. Mas podemos usar o que vemos todos os dias para termos noção de quão privilegiados somos.