As religiões não se estão a conseguir atualizar à velocidade a que mundo muda. Os jovens identificam-se cada vez menos com as instituições e os rituais, e salientam a importância dos grupos, movimentos, espaços que ajudem a criar comunidade e relações próximas. A dimensão espiritual é importante na vida, mas não tem de ser vivida exclusivamente através de uma religião. Estas foram algumas das expressões verbalizadas pelos jovens com quem o Ponto de Vista conversou ao longo de cinco semanas, nas várias conversas que promoveu pelo País. Foi sobre elas que os convidados desta última conversa tentaram refletir, tentando perspetivar que respostas, todos, enquanto Igreja, somos chamados a procurar.
O padre jesuíta João Goulão (diretor do Centro Universitário Padre António Vieira), a psicóloga Sofia Mendes (no Colégio das Caldinhas) e a professora Joana Rigato (no Colégio S. João de Brito) foram os protagonistas desta conversa, moderada por Rita Sacramento Monteiro e que decorreu na Brotéria. Uma reflexão que ajuda a compreender o presente e o tempo e espaço em que vivem estes jovens mas que também tenta sonhar e imaginar uma igreja do futuro, mais próxima e sintonizada com os seus anseios e desafios.
A poucos dias do início da Jornada Mundial da Juventude, gostaríamos que, enquanto Igreja, esta conversa pudesse ser o início de um tempo de reflexão pastoral sobre os desafios pós-Jornada.
Pode ver e ouvir as conversas anteriores:
1. Ponto de paragem – os jovens e a universidade
2. Ponto de escuta- a vida dos jovens no campo
3. Ponto de encontro – as relações dos jovens num mundo global
4. Ponto de diálogo – os jovens e a troca de ideias
5. Ponto de saída – os jovens e a Igreja
No final desta série de conversas, o Ponto SJ agradece a todos os que colaboração na sua realização:
Centro Universitário Manuel da Nóbrega
Universidade de Coimbra
Sapientia Boutique Hotel
Herdade de Donas Marias
Comunidade dos Jesuítas Portimão
Colégio Pedro Arrupe
Brotéria
* Os jesuítas em Portugal assumem a gestão editorial do Ponto SJ, mas os textos de opinião vinculam apenas os seus autores.
