Criamos o Serviço de Escuta, destinado a acolher e a apoiar estas possíveis vítimas e a receber denúncias de possíveis casos que possam nunca ter sido comunicados ou que, tendo sido, não foram devidamente tratados.
O Serviço de Escuta deseja acolher, escutar e apoiar pessoas que possam ter sido vítimas de abusos sexuais que não foram relatados anteriormente à Companhia de Jesus em Portugal ou que, tendo sido, não tenham recebido o tratamento adequado.
Companhia de Jesus em Portugal aposta na formação dos seus colaboradores para promover ambientes seguros e saudáveis para crianças e adultos vulneráveis nas suas obras.
A luta, acima de tudo, é pela escuta do outro e pelo respeito pelas suas emoções. É pelo fim das relações de poder desajustadas que são, na grande maioria das vezes, as principais responsáveis por estes comportamentos abusivos.
A presença, na Igreja, de pessoas desequilibradas não é suficiente para explicar a magnitude do escândalo dos abusos sexuais, que inclui o encobrimento sistemático, por parte das autoridades, da conduta criminosa de padres e religiosos.
Tentemos agora não queimar tudo: o trigo e o joio ao mesmo tempo. Desde a sua fundação em 1964, L’Arche, através das pessoas que dão a vida por este projeto, tem feito muito bem a muita gente.
Ao reforçar a firmeza na condenação dos abusos sexuais, impondo o afastamento dos prevaricadores e a colaboração com a justiça civil, o papa Francisco sela uma doutrina de transparência que pode contagiar outras dimensões da vida eclesial.
Conselho da Europa estima que 1 em cada 4 raparigas, e 1 em cada 6 rapazes, sejam vítimas de alguma forma de abuso ou exploração sexual. Falar sobre esta problemática é preveni-la.
Encontro organizado pela Universidade Católica de Braga será no dia 11 de outubro e a entrada é livre, embora sujeita a inscrição. Jesuíta é membro da Comissão para a Proteção de Menores do Vaticano.
Se um bispo, ou superior religioso, sabe que um padre ou frade, sob a sua jurisdição, tem comportamentos pedófilos, tem de o denunciar de imediato às autoridades civis, instruir o processo canónico e impedir qualquer reincidência.