Via sacra: as feridas dos jovens e paixão de Jesus

Companhia de Jesus foi desafiada para pensar nesta celebração e explica que será uma experiência imersiva e disruptiva. Ajudar os jovens a mergulhar nas suas fragilidades e permitir que a experiência da fé ilumine os sofrimentos é a ideia.

Ajudar os jovens a mergulhar nas suas fragilidades e permitir que a experiência da fé ilumine os seus sofrimentos e caminhos. Foi esta a ideia central que deu forma à Via Sacra, celebração que acontecerá hoje e que será, certamente, um dos momento mais marcantes para todos os que participam na Jornada Mundial da Juventude.

A Companhia de Jesus foi desafiada pela organização da JMJ para pensar esta celebração e há dois anos que está a trabalhar na conceção deste que será um dos eventos centrais desta semana. O P. João Goulão, diretor do CUPAV, dirigiu a equipa que trabalhou este tema e que foi depois posto em cena por Matilde Trocado, diretora artística de todos os eventos centrais da JMJ. Nesta entrevista feita em parceria com a America Media (órgão de comunicação dos jesuítas americanos) falam-nos de como se foi construindo este sonho, prestes a tornar-se realidade. E de como foi possível auscultar os jovens e perceber quais as feridas e fragilidades que os marcam, de forma universal.

A via sacra conta ainda com textos escritos pelo jesuíta Nuno Tovar de Lemos e com telas pintadas pelo jesuíta Nuno Branco. Os artistas em palco serão os jovens do projeto Ensemble 23, jovens católicos de vários países que estudam artes performativas.

Uma experiência imersiva, disruptiva, que toda a gente poderá ver e experienciar.