Repensar Portugal com o P. Manuel Antunes
Num tempo em que a complexidade é a marca indelével do progresso humano, não podemos cair na tentação de resumir tudo a opções simplificadoras ou a caricaturas da realidade.
Num tempo em que a complexidade é a marca indelével do progresso humano, não podemos cair na tentação de resumir tudo a opções simplificadoras ou a caricaturas da realidade.
Susana Moreira Marques acompanhou um projeto de cuidados paliativos domiciliários em aldeias transmontanas. Foi acompanhar idosos e doentes na hora da sua morte. Mas o livro que dá voz a esta experiência é uma afirmação de vida.
António Cardoso Ferreira denuncia o agravamento das dificuldades de acesso aos serviços de saúde no interior rural. O médico de saúde pública defende cuidados continuados ao nível do domicílio. E fala da sua experiência com os mais frágeis.
Há exemplos de uma coragem sem fingimento. É assim Pedro Lino Castro. Passou pela experiência da toxicodependência, percebeu que não podia deixá-la sozinho. Pediu ajuda, clamou por Deus. Hoje ajuda quem passa pela mesma situação.
Um estágio, num hospital onde 90% dos doentes estavam infectados por VIH e eram toxicodependentes, permitiu a Raquel Borges de Pinho transformar o modo como olhava para esta realidade, curando a sua falta de empatia com aquelas pessoas.
Com 60 anos, Francisco dos Santos Filho veio do Brasil para o Porto para procurar trabalho e ajudar um filho doente. Chegou a trabalhar 12 horas, sem tempo para almoçar, ganhando menos que o salário mínimo e estando sem contrato três meses.
Leigos para o Desenvolvimento propõem dois presépios e um livro como presentes de Natal. Ao comprá-los, está a ajudar a financiar os projetos de desenvolvimento em Angola, São Tomé e Príncipe e Portugal.
A P+E é uma plataforma que cria pontes e estabelece sinergias entre o mundo empresarial e cidadãos em situação de sem-abrigo no Porto, com perfil de empregabilidade. Jorge Mayer conta-nos a história que o levou a desenvolver este projeto.
Hoje ouvimos quem passa pela solidão na velhice e quem a acompanha. No Algarve, numa freguesia em que alguns idosos desistiam de viver, um lar construído em forma de aldeia ajudou a encontrar companhia. Mas persistem marcas de solidão.
Cachopo, freguesia rural do interior algarvio, é um vasto campo de missão evangelizadora, onde se privilegia a atenção à população idosa e envelhecida (80%), não raras vezes exposta à solidão e indiferença. Albino Martins conta-nos como.