O voto católico
Em tempo de extremismos e desconfiança, o voto iluminado pelos critérios cristãos e focado na construção do bem comum é cada vez mais necessário.
Em tempo de extremismos e desconfiança, o voto iluminado pelos critérios cristãos e focado na construção do bem comum é cada vez mais necessário.
Leão XIV é alguém capaz de ser um Papa dos matizes, que possui uma linguagem para interpretar a revolução antropológica, capaz de entender velocidades, gostos, sensibilidades, sem que cada uma delas corresponda a uma sentença de exclusão.
Não deixo de me impressionar com um traço que encontrei nele e me tem acompanhado desde que entrei na Companhia, e que dificilmente vejo assumido com tão grande sabedoria: a “opção preferencial pelos pobres”.
As eleições do final de abril no Canadá demonstram um efeito “Benjamin Button” conseguido por Marc Carney, o homem que rejuvenesceu a política canadiana para chegar a Primeiro-Ministro
Como pedagogo, o Papa Francisco, mais do que textos inspiradores sobre a educação, deixa-nos gestos proféticos sobre o estilo de educar de Jesus.
Combater a globalização da indiferença é pedir que estejamos atentos, que olhemos à volta com óculos protetores das nossas crianças.
Caminhar no sentido da igualdade – o Papa Francisco admitiu-o – intimida. Requer também, nas suas palavras, “paciência, respeito mútuo, escuta e abertura para realmente aprender uns com os outros e avançar como um só Povo de Deus, rico em diferenças, mas caminhando juntos”
Para o Papa Francisco, ser bispo de Roma não se resumia a falar para dentro de portas, assumindo, com coragem, a responsabilidade de ser uma referência na vida social e política do nosso mundo.
Francisco inaugurou o seu ministério com uma poderosa chave de leitura para toda a ação pastoral e discernimento eclesial: “o tempo é superior ao espaço”.
Um texto imerso na cor nova da esperança. Aqui, o azul torna-se metáfora de Deus: presença e ausência, plenitude e vazio. Como a vida, como a fé.