O labirinto das soft skills
O desenvolvimento das soft skills é um labirinto porque o altruísmo que encontramos no seu centro está rodeado de tijolos de narcisismo. O desafio de trabalhar soft skills é essencialmente este.
O desenvolvimento das soft skills é um labirinto porque o altruísmo que encontramos no seu centro está rodeado de tijolos de narcisismo. O desafio de trabalhar soft skills é essencialmente este.
Para evitar que a virtualidade do mundo digital se sobreponha à realidade da humanidade, torna-se ainda mais decisivo o trabalho sobre os valores e as virtudes que nos permitem cuidar da dignidade dos seres humanos.
Se instrumentalizarmos o estudo das Artes e o tornarmos numa mera aportação da competência da criatividade a um programa de desenvolvimento das Ciências, estaremos a ignorar a imensidão do contributo das Artes e Humanidades para a formação.
Num levantamento feito há pouquíssimo tempo num universo de 900 alunos, concluímos que os cinzentos elogiam o que em certos casos lhes poderá estar a ser subtraído: fundamentalmente, professores disponíveis e que expliquem bem.
O relatório The International Science and Evidence Based Education (ISEE) oferece uma análise muito completa de temas sobre educação, que projeta o futuro das escolas a partir de uma matriz humanista, concretizada no “florescimento humano”.
Os instrumentos que contribuírem para a classificação dos alunos assumirão um papel preponderante na aprendizagem, embora todos os intervenientes reconheçam que a avaliação não se esgota na classificação.
É sobre a relação do professor com o aluno que gostaria de refletir, porque, quando me perguntam «O que é que fica da pandemia no ensino?», eu respondo que fica o sublinhado da relevância do professor e da sua relação com o aluno.
A inovação pedagógica tornou-se uma moda. E, lamentavelmente, assumiu o que de menos bom pode ter uma moda, sobretudo quando falamos de educação: a ilusão da novidade, a superficialidade do transitório e o deslumbramento do vendível.
É de esperar que a reflexão clarifique o «para quê» da desmaterialização dos manuais, que necessariamente se traduzirá na alteração dos projetos educativos, adequando-os ao novo perfil do aluno que se quer educar.
Primeira sugestão da playlist de verão é de Pedro Valente e traz-nos música para diversas ocasiões, seja para acolher as férias, seja para desfrutar do melhor que elas nos podem dar.