Quaresma: das feridas até à Páscoa

Em parceria com a Rede Mundial de Oração do Papa, lançamos um retiro de quaresma online, uma oração pela paz na Ucrânia e uma proposta de tríduo pascal preparada pela JMJ. Nas redes sociais haverá uma oração semanal pelas vítimas de abusos.

Em parceria com a Rede Mundial de Oração do Papa, lançamos um retiro de quaresma online, uma oração pela paz na Ucrânia e uma proposta de tríduo pascal preparada pela JMJ. Nas redes sociais haverá uma oração semanal pelas vítimas de abusos.

Chegamos a esta Quaresma marcados por feridas profundas no nosso mundo e na nossa Igreja. A guerra na Ucrânia, que está prestes a atingir um ano de duração e que parece cada vez mais longe de terminar, e o flagelo dos abusos sexuais na Igreja portuguesa, cuja dimensão e a dureza ficaram expostos recentemente no relatório da Comissão Independente. Guardamos também no olhar e no coração as milhares de vítimas dos sismos da Turquia e da Síria, a braços com uma tragédia e um desespero sem precedentes.

Ao aproximar-nos do início da caminhada quaresmal, reconhecemos as feridas do nosso mundo e a nossa própria história pessoal e é a partir daí que nos fazemos à estrada. A caminho de Jerusalém, sabemos que atravessaremos a Cruz mas que estamos destinados à Ressurreição, em Jesus e com Jesus.

Este ano trazemos-lhe quatro propostas para viver ao longo dos 40 dias que arrancam no próximo dia 22, Quarta-feira de Cinzas. Em parceria com a Rede Mundial de Oração do Papa (RMOP), obra pontifícia confiada à Companhia de Jesus, lançamos um retiro de quaresma online, uma oração pela paz na Ucrânia e uma proposta de tríduo pascal preparada pela equipa da Jornada Mundial da Juventude.

De 23 de fevereiro a 1 de abril, todas as quintas-feiras, o P. Nelson Faria, sj, adjunto do diretor nacional da RMOP-Portugal, abrirá o Evangelho para nos colocar a caminho com Jesus, convidando-nos a aprofundar a nossa relação com Deus no quotidiano. Esta proposta espiritual, intitulada “E o deserto cobrir-se-á de flores (Isaías 35)”, será apresentada todas as quintas-feiras, em formato de vídeo, a todas as pessoas que subscreverem a newsletter específica desta iniciativa. Para se inscrever, basta clicar aqui. Os vídeos serão posteriormente exibidos, aos sábados, nas redes sociais da RMOP-Portugal (Facebook e Instagram) e do Ponto SJ (Facebook e Instagram). Para além destes vídeos, estão previstas duas sessões via zoom, também orientadas pelo P. Nelson Faria, sj, apenas para os subscritores da newsletter: a primeira (15 de março) pretende ser uma partilha sobre o caminho percorrido; a segunda (1 de abril) fará uma síntese dos passos conseguidos.

No dia 2 de março, juntamo-nos ao desafio lançado pelo Papa Francisco e, através de uma proposta de oração guiada do Passo-a-Rezar rezaremos juntos pela paz na Ucrânia.

Também nas redes sociais do Ponto SJ, lançamos ainda outra proposta: nas sextas-feiras desta quaresma rezaremos em particular por todos os que foram vítimas de abusos sexuais cometidos no seio da Igreja.

Também nas redes sociais do Ponto SJ, lançamos ainda outra proposta: nas sextas-feiras desta quaresma rezaremos em particular por todos os que foram vítimas de abusos sexuais cometidos no seio da Igreja. Partilhamos a sua dor e pedimos a ajuda de Deus também para aqueles que foram indiretamente atingidos por este drama: as suas famílias, comunidades, os nossos padres e bispos e ainda para aqueles que acompanham terapeuticamente estas pessoas.

Neste tempo de oração e penitência, colocamos as vítimas da guerra e dos abusos sexuais no centro da nossa atenção, pedindo a Deus que as console, reabilite e fortaleça, para que possam alcançar a paz.

No primeiro dia da Quaresma, o Ponto SJ associa-se também à vigília de oração que está a ser organizada por vários católicos, em diferentes zonas do país, na sequência da divulgação do relatório dos abusos na Igreja. Em Lisboa, esta vigília decorrerá em frente ao Mosteiro dos Jerónimos às 21h. Todos somos convidados a levar uma vela.

Inscrição no retiro (preencha o formulário)

 

* Os jesuítas em Portugal assumem a gestão editorial do Ponto SJ, mas os textos de opinião vinculam apenas os seus autores.