Sexualidade: Tensões a explorar na Doutrina Cristã
A vida da Igreja, em génese permanente, vive da relação recíproca, por vezes tensional, entre Liberdade e Autoridade.
A vida da Igreja, em génese permanente, vive da relação recíproca, por vezes tensional, entre Liberdade e Autoridade.
Que corpo é este? Quem somos nós em corpo? Parece-me fundamental tomar consciência deste sentido da existência enquanto corpo para se fazer reflexões sérias e adultas sobre temas complexos como os da afectividade e sexualidade.
A preparação do Sínodo, em que pela primeira vez todos os batizados podem e devem participar, vai certamente revelar aos Bispos que um dos grandes fossos que separa os jovens da Igreja é a moral sexual.
Tudo parece sempre reduzir-se à contracepção e emancipação feminina, como se homem e mulher, neste debate sobre a sexualidade, fossem os piores inimigos, quando na verdade se complementam e potenciam, de forma única e original.
Se é preciso combater a hipersexualização das crianças, que abre caminho à pedofilia como opção, não podemos re-criar a hipersexualização das crianças, nem mesmo sob as vestes de arte.
A Constituição proíbe a programação da educação por directrizes filosóficas, religiosas e políticas, mas não diz o que deve entender-se por educação “programada” nesse sentido. Esta importante e difícil questão deveria ser o cerne do debate
Número de agosto e setembro da revista dos jesuítas debruça-se sobre temas de política nacional mas também internacional, como a situação dramática que se vive no norte de Moçambique.
Como devemos agir como cristãos face a uma pessoa LGBTI? Devemos fazer como Jesus: sentar-nos com ela para a conhecer, ouvir a sua história, aprender o seu nome — o nome pelo qual Deus a chama. Fazer com que a Igreja seja também a sua casa.
Nos 50 anos de «Humanae Vitae» talvez seja já tempo de pararmos de pensar no que a encíclica não fez e começarmos a pensar o que nós, como Igreja, temos ainda de fazer.