O maior dos mistérios
Teria vislumbrado Maria, naquela terra distante, pobre, quase esquecida, do outro lado do grande oceano que nos separa? Com o seu bebé nos braços, atenta a quem a acompanhava, caminhava como quem sabe o seu destino.
Teria vislumbrado Maria, naquela terra distante, pobre, quase esquecida, do outro lado do grande oceano que nos separa? Com o seu bebé nos braços, atenta a quem a acompanhava, caminhava como quem sabe o seu destino.
As palavras têm peso e o uso atento não é mero pormenor. As histórias moldam o inconsciente coletivo e definem a visão do mundo e de nós próprios. Se diluirmos o conteúdo das palavras, se as empregarmos sem reflexão, esvazia-se o sentido.
Quando a Igreja tiver amadurecido transição da “sociedade da honra” para a “da dignidade”, poderá assumir esta transição, não como uma infidelidade à tradição, mas como crescimento na consciência comum do exercício do ministério de anúncio.
É verdade que os discursos são uma coisa, a adesão de coração ao seu conteúdo e ao seu espírito é outra e a deliberação e a implementação, contando com as resistências que sempre se encontram no plano teórico e prático, são outra ainda.
O Outono é o tempo dessa renovação visível, em que o que é largado fecunda o chão que vamos pisar mais à frente, deixando o ramo limpo para o que há de nascer.
Estamos a terminar um ‘mês europeu’: começou com eleições para o parlamento europeu e termina com a final do Euro. E hoje recordamos justamente o patrono do nosso antigo continente: São Bento. Com ele regresso ao tema da paternidade.
Nova estrutura, criada em parceria com os Salesianos, foi inaugurada no Dia Mundial do Refugiado e tem capacidade para acolher entre 80 adultos e, no caso de serem famílias com crianças, um total de 120 pessoas.
Segunda conversa do Ponto SJ foi feita em parceria com a Fundação Gonçalo da Silveira e decorreu na Herdade Vale de Moura, em Évora. Em debate, as políticas ecológicas e o cuidado da Casa Comum.
Este fogo é agora derramado nos nossos corações, trabalha a terra que somos, é presença deste mistério no mais íntimo de cada um de nós.
O Espírito Santo opera na realidade, como ela é. Quando o religioso nega a realidade (e, concretamente, o estado sagrado da pessoa em movimento), então está a negar-se, precisamente, a abertura ao Espírito Santo.