A causa dos últimos
Precisamos de homens e mulheres que se gastem pelo bem comum. Que percam o seu bem-estar pelos que não conhecem.
Precisamos de homens e mulheres que se gastem pelo bem comum. Que percam o seu bem-estar pelos que não conhecem.
Para lá de uma discussão filosófica ou até teológica sobre os fundamentos e pressupostos daquilo que é a justiça social, importa-nos enquanto comunidade, e em plena campanha eleitoral, pensar para que País estamos a caminhar.
O facto de encontrarmos a falta de professores como uma preocupação transversal a todos os programas eleitorais que os partidos apresentaram para as eleições de março é também reflexo da incontornabilidade do problema.
Segunda conversa do Ponto SJ aconteceu ontem à noite, no CUPAV, em Lisboa. Tema da Educação esteve em debate e contou com os contributos de Pedro Santa Clara, Joana Corrêa Monteiro e Miguel Leão.
Estas ideias radicais fazem todas parte da Doutrina Social da Igreja. Não são o programa de um partido radical de esquerda (embora de alguma forma o pudessem ser).
Ponto de Cruz foi para o terreno e na 1ª conversa debateu tema das desigualdades sociais. Pobreza, falta de habitação, precariedade laboral, escassez de água e desertificação são problemas de todo o País mas que aqui ganham maior expressão
Tínhamos que ter uma mudança de políticas económicas, financeiras e fiscais que se preocupasse com a redistribuição da riqueza, um investimento robusto no Estado Social, na educação, saúde, habitação e protecção social dos mais pobres.
Há que tomar consciência do momento difícil que o País atravessa e aproveitar o período eleitoral para refletir sobre as propostas dos diversos partidos e pedir aos políticos que falem verdade, apresentando propostas exequíveis.
Segunda fase da iniciativa Ponto de Cruz arranca na segunda-feira pelo país – Portimão, Lisboa, Braga e Coimbra – e vai realizar quatro conversas sobre desigualdades sociais, educação, economia e participação democrática dos jovens.
Em tempo de eleições, precisamos de ouvir, de ler, de conversar. De questionar, fazer memória, participar. Para quem tem fé, precisamos de rezar. Por todos os homens e mulheres que exercem o poder político com verdade e sentido de serviço.