A campanha das legislativas já lá vai… e o que não foi na campanha?
Gostaria de aproveitar esta oportunidade para chamar a atenção para temas que não estiveram na campanha mas que pela sua importância merecem reflexão de todos nós.
Gostaria de aproveitar esta oportunidade para chamar a atenção para temas que não estiveram na campanha mas que pela sua importância merecem reflexão de todos nós.
As notícias falsas têm a idade da imprensa. Acontece que os nossos tempos são mais interessantes, no sentido da maldição chinesa, devido à existência de media sociais que são ao mesmo tempo terreno adubado e amplificadores da desinformação.
É importante conhecer bem as propostas de todos os partidos políticos, confrontarmos cada uma dessas propostas com os critérios do Evangelho e da Doutrina da Igreja e não nos deixarmos enganar pelas aparências de bem que espreitam por aí.
No dia 7 de outubro, aparentemente, tudo estava na mesma. No entanto, a 6 de outubro, a coisa moveu-se e ficou diferente, para sempre…
Segunda-feira, 7.10.2019: está “tudo na mesma”, ou o país acorda “radicalmente transformado”? Talvez a resposta dependa de como cada um acolhe e vive o resultado eleitoral: como fatalidade ou como oportunidade para construir o bem comum.
A Pastoral da Família dos jesuítas faz a última pergunta aos partidos deixando uma questão muito precisa: Que medidas concretas prevêem implementar, ao nível fiscal, laboral e social, para aumentar a taxa de natalidade?
Se olharmos para lá do muro e baixarmos a guarda na hipersensibilidade, que apenas busca confirmação e consolo, surgem muitos mais consensos na nossa sociedade, do que parecem ditar os nossos preconceitos.
Centro Paroquial da Mexilhoeira Grande questiona partidos sobre o alargamento da rede de creches, manifestando preocupação com as dificuldades sentidas por muitas famílias com menores rendimentos.
Precisamos de nos afastar da dicotomia esquerda-direita, conceitos estes que são fortemente variáveis segundo as circunstâncias temporais, espaciais, culturais e políticas em questão, não possuindo qualquer valor por si.
Hoje o JRS – Serviço Jesuíta aos Refugiados pergunta a cada partido: Como se compromete a restaurar o cumprimento dos prazos legais pelo SEF? E quer ainda saber como serão executados os fundos para o Asilo, a Migração e a Integração.